8/16/2024

As pesquisas de Fernando Neto

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O CALOR SILENCIOSO: A CRISE CLIMÁTICA E AS SUAS VÍTIMAS INVISÍVEIS NA EUROPA

 


Em 2023, a Europa assistiu a uma tragédia silenciosa: o calor extremo, intensificado pela dependência de combustíveis fósseis, reivindicou milhares de vidas.

No total, 50 mil pessoas perderam a vida, com a Itália e a Alemanha entre os países mais afetados, registando cerca de 12.750 e 6.376 mortes, respetivamente.

No entanto, este número alarmante poderia ter sido muito pior.

A investigação liderada por Elisa Gallo, da equipa de Barcelona, revela que, sem as medidas de adaptação implementadas nas últimas duas décadas, o número de óbitos teria sido 80% maior. Entre os idosos, essa diferença seria ainda mais dramática: 100% mais mortes teriam ocorrido, se não fosse pelo avanço nas condições de saúde, proteção social, e consciencialização pública.

Mas por que as mulheres e os idosos foram os mais atingidos? A análise revela que, em quase todos os países, significativamente mais mulheres morreram em comparação aos homens, destacando uma vulnerabilidade particular que precisa de atenção urgente.

Os idosos, por sua vez, continuam sendo o grupo mais vulnerável às temperaturas extremas.              

As medidas de adaptação, desde a melhoria dos sistemas de saúde até as campanhas de sensibilização provaram ser vitais para salvar vidas.

Mas, como aponta Gallo, esses esforços são apenas um começo. Para proteger verdadeiramente as populações vulneráveis, é essencial continuar avançando em políticas de adaptação e mitigação.

O calor não é apenas um fenómeno climático, mas uma questão de justiça social. O calor afeta desproporcionalmente os mais frágeis e expõe as desigualdades subjacentes nas nossas sociedades.

A mensagem é clara: precisamos agir agora, e com rapidez, para garantir que as futuras gerações não herdem um mundo onde o calor mata.              

"Calor Mortal: A Batalha Silenciosa da Europa Contra a Crise Climática"                       

O calor extremo é uma força implacável, e a crise climática está a transformá-lo numa ameaça cada vez mais letal.

As perdas humanas registadas em 2023 são um testemunho doloroso do preço que estamos a pagar pela indecisão e inércia.

A questão não é, se podemo-nos adaptar, mas sim, se faremos o suficiente para proteger aqueles que são mais vulneráveis.

A Europa está a enfrentar uma luta pela sobrevivência, e o tempo para agir é agora.

João Manuel

Ana Gomes - Noções/curiosidades



Vale a pena refletir porque  algumas pessoas podem ter um infarto mesmo que seus exames de eletrocardiograma e ecocardiograma pareçam normais. Isso acontece por causa do tamanho dos danos às células do coração. O coração é um músculo que recebe sangue das artérias coronárias. Essas artérias podem ter acúmulo de gordura, formando placas. Dependendo do quanto essas placas bloqueiam o fluxo de sangue e de sua estabilidade, uma rotura súbita pode bloquear a artéria e impedir o sangue de chegar ao músculo cardíaco.

Tomando como exemplo um paciente com queixa de dor torácica que é atendido no Setor de Emergência de um serviço hospitalar, serão dosadas as enzimas cardíacas de forma seriada, bem como serão realizados eletrocardiogramas seriados, a depender do protocolo aplicado a este paciente, pois essa é uma forma de identificar a injúria (dano) causada ao coração por uma possível falta de fornecimento adequado de oxigênio ao músculo cardíaco provocado por uma obstrução coronária.

Assim sendo, o ecocardiograma pode parecer normal, uma vez que os miócitos (células do músculo cardíaco) não sofreram danos permanentes e, assim, não teremos cicatriz no músculo cardíaco. Esta cicatriz é a representação da área onde ocorreu o infarto.

Vale lembrar que a Medicina não é uma ciência exata, e mesmo quem fez um check-up recentemente pode, sim, ter um problema cardíaco. Por isso, é importante fazer a prevenção através dos exames cardiológicos, que precisam ser feitos regularmente!

By Cardioprev

SOMBRAS DA DESUMANIDADE: O CLAMOR DAS ALMAS SILENCIADAS NO MÉDIO ORIENTE

 


No palco sombrio da guerra, onde a razão é sufocada pelo som de bombas e o grito de inocentes, assistimos a uma tragédia sem fim.

O ataque a uma escola e uma mesquita em Gaza, e que fez cerca de mais 100 mortos, é  uma autêntica barbaridade.

Estes locais que deveriam ser santuários de paz e refúgio, torna-se um símbolo do desespero e da crueldade que assola a região.

O que mais pode ser dito quando a morte se torna rotina e a compaixão é enterrada sob os escombros de uma sociedade dilacerada?

As vidas perdidas, especialmente as de crianças, deixam uma marca indelével na consciência coletiva.

Como podemos continuar a ignorar o sofrimento de um povo, enquanto líderes distantes travam as suas batalhas políticas e militares?

Este conflito não é apenas uma luta por território ou poder; é um massacre de almas, uma afronta à humanidade que suplica por justiça.

É imperativo que a comunidade internacional se levante contra essa barbárie, que se recuse a aceitar o insuportável como norma.

O silêncio é cúmplice, e a indiferença, uma sentença de morte para muitos mais.

Que este texto seja um apelo empolgado para a ação, um grito para que a guerra cesse e a dignidade humana seja restaurada.

A guerra no Médio Oriente não é uma batalha distante; é uma ferida aberta no coração do mundo. E enquanto o sangue dos inocentes continua a manchar o solo, a responsabilidade recai sobre todos nós para exigir o fim desta monstruosidade.

Que o clamor das almas silenciadas seja ouvido, e que a justiça, por fim, prevaleça.

João Manuel

A comunicação social na era das redes sociais



Nos anos mais recentes foram muitas as transformações da comunicação social dita tradicional, assim como do jornalismo. Criou-se a ilusão do fim do suporte em papel, diminuiu imenso, faço votos para que não seja o fim. Previu-se uma crise nos modelos de rádio e TV, que ocorreram, mas vão resistindo. Por outro lado, a ideia de universalizar o acesso à informação merece ponderação. É um facto que temos mais informação disponível, mas nem toda é gratuita e nem toda é de qualidade.

Já não se trata apenas da disponibilidade dos conteúdos de sites de jornais, rádio e TV online. O novo paradigma é de partilha das notícias nas redes sociais. Não vamos igualmente esquecer o próprio modelo de negócio da comunicação social, que é cada vez mais próximo de uma gestão por accionistas de fundos de mercados financeiros. Todos dizem que o sector não dá lucro, mas por algum motivo investir nele dá lucro. Esse facto gera inquietação junto dos trabalhadores e igualmente do público. Sendo que já não se faz um jornalismo de rua, mas de agência, num mero copiar e colar.

O maior problema do jornalismo na era das redes sociais, além da possível ligação a interesses econômicos ou ideológicos, é a redundância da partilha. O valor notícia de alguns conteúdos deixa muito a desejar. Simultaneamente, muitas dessas notícias são repetidas , num exagero diário de selecção de apenas de alguns temas da agenda pública. Se o receio era de uma crise profunda este é o momento. 

A partir do ano 2000 havia o receio dos blogs afectarem os suportes tradicionais, uma vez que quem os alimenta não é necessariamente jornalista. Esse nunca foi um problema digno de registo. A ameaça está dentro do sector. A expectativa da dita comunicação social progressista, ou de forma geral independente, se apresentar como um movimento de resistência tem mostrado boas oportunidades, mas também que nem tudo são rosas. Falta mesmo é jornalismo independente e claro. Estamos a bestializar o leitor, ouvinte e espectador. A comunicação social perdeu o ligar educativo e de cultura, é propaganda e repetição. 

José G. Ferreira

Uma memória do José Gomes Ferreira



As tradições são a alma do povo que se perpetua, mesmo que por vezes praticamente somente se encontrem na memória. para as bandas da Beira Alta (e eventualmente de outras regiões) o simbolismo da espiga de milho vermelho é um desses casos. poderia muito bem ser chamada a espiga da amizade, pois na (des)casca do milho era motivo para partilha. juntava-se um rancho de gente em redor do milho cortado e amontoado. à medida que iam separando a espiga da palha, ao encontrarem uma espiga vermelha, o sortudo ou a sortuda tinha direito a beijos/abraços aos presentes. ainda se cultiva algum milho, mas para se recriar a tradição será necessário criar um evento, o que seria interessante.

José G. Ferreira

 (16 de agosto de 2014)

 

As pesquisas de Fernando Neto

"FIM DOS BEATLES" EM PORTUGAL


O "Diário de Lisboa", que era vespertino, conseguiu dar a notícia do "fim dos Beatles" no próprio dia, com base num telegrama da Reuter.


Fortaleza de opiniões – balanço dos Jogos Olímpicos

 


4 medalhas e 14 diplomas olímpicos. Qual a sua opinião sobre a nossa presença em Paris24?

Hernâni Marques - Em minha opinião foi uma participação razoável  da comitiva olímpica de Portugal.

Mas devemos ter em conta, na aposta desportiva do nosso país.  Na minha geração  havia o desporto escolar que dava uma abrangência a todo o tipo de desportos e aí  cultivava-se a prática desportiva. Infelizmente nas escolas foi-se acabando com essa aposta e não incentivamos a  prática de uma variedade de desportos,  transpondo isso para a parte olímpica. O desporto escolar é  sem dúvida a semente do sucesso futuro,  e o cultivar dos êxitos.

Esperamos que segundo o Sr. Secretário de Estado do desporto haverá  mais investimento daqui para a frente, mas neste caso sou como o S. Tomé,  ver para crer e aí com certeza os  próximos atletas olímpicos  vão trazer mais medalhas para Portugal. 

Luís Alves - Foi a melhor delegação de sempre, com mais medalhas, mesmo que fico com a impressão que poderíamos ter ido mais longe nalgumas outras disciplinas. Paris será sempre Paris.

Miguel Santos - A participação Portuguesa num dos jogos olímpicos mais polémicos dos últimos anos pela cerimónia de abertura e a participação de atletas que no mínimo são controversas para nós pelo que dizem as estatísticas foi o melhor de sempre, medalhas onde nunca conseguimos, desilusão em outras categorias.

Apesar do baixo investimento no desporto amador e as suas várias modalidades, conseguimos 4 medalhas e 10 diplomas olímpicos com um bom lote de atletas destacando se Patrícia Sampaio, Iúri Leitão, Rui Oliveira, Pedro Pichardo esse que na minha opinião só não conseguiu melhor pela sua arrogância.

Um destaque especial a Fernando Pimenta não ganhou mas é um grande campeão.

Não esquecer também as declarações de vários atletas que se sentiram desmotivados e não deram o seu melhor pelas palavras deles, falta de apoios sim, inexperiência talvez, mas também um pouco de falta de vontade de fazer melhor em alguns.

 

Dia 159/resto da vida (15.08.2024)

 


Espero que tenha sido um ótimo dia de feriado, que tenha sido uma oportunidade de viver coisas boas e que tenham sido felizes.

Por aqui foi dia de voltar a sítios que traz recordações,  encontrei pessoas que tanto gosto mas que não via há demasiado tempo.

Sinto a admiração da maioria quando revelo que fui sujeita a um transplante cardíaco.

Compreendo que deve ser um choque ouvir isso, acho que ninguém espera encontrar alguém numa situação como a minha, até porque existe pouquíssima informação sobre esta temática.  Mas julgo que rapidamente passa o choque porque vêm que estou  a recuperar e que aparentemente estou bem.

Passados estes 5 meses, também eu própria já abordo este processo de transplante com muito mais segurança.

Obrigada a todos vocês meus REnascidos que também têm contribuído para esta minha evolução com a vossa força e fé transmitidas.

Vamos confiar sempre, que o melhor está para vir!

Gratidão a vós e ao meu Deus!

Vamos lá com esperança de que  Deus sempre nos vai ajudar a renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes.