9/02/2024

Vista sobre o abismo


Vivemos tempos sombrios, apesar disso arrasta-se uma pequena multidão para o redemoinho que levanta mais poeira e que tapa mais os olhos. Talvez seja esse o problema, as mudanças não resultam de qualquer talento, mas da dilatação da língua, da garganta e dos apetrechos de virilidade. As razões que lhe dão referência não podem ser ignoradas, só não se trata de uma divisão esquerda vs direita, na verdade a direita é a principal derrotada. A direita dita tradicional é extinta para aplauso de propostas anarquistas que apenas querem levantar o pescoço para mostrarem que estão presentes e verem se sobra algum imigrante. Tudo se reduz ao ódio à imigração. A Europa enfrenta uma crise institucional sem precedentes, mas o que ressalta são discursos contra a quem vem de fora. É triste esse orgulho pelo nada e a querer passar uma borracha sobre a violência do passado, mas também sobre a leitura parcial da violência actual, tanto na vida das famílias como entre estados. Não vou citar casos, são públicos, a grande questão é que se usam dois pesos e duas medidas. Como agravante, em vez do reforço do multilateralismo temos o tapete vermelho colocado às empresas e aos tais de CEO. São eles que dominam o mundo e as nossas certezas. O problema já não está apenas no facto da comunicação social espelhar o que os proprietários autorizam. Chegamos a um momento em que isso pouco importa. As narrativas são coladas ao discurso único. O ser humano lembra as actuais marcas e modelos automóveis: estão cada vez mais em modelo único. Quando não estão em modelo único polarizam como tempero da propaganda. Não existe grande diferença entre esquerda e direita, são expressões do neoliberalismo político e do ardor por protagonismo Não sei que caminho é este, mas que não gera bons pensamentos é verdade. Vamos no mau caminho, qualquer aplauso é cuspir no prato. É cuspir na própria religião, que serve de moldura ao que muitos acham que são os principais valores sociais. Precisamos de lideranças que tragam esperança, não ideias facínoras que querem alcoolizar o espírito da liberdade e dignidade humana.

José G. Ferreira

Amarelo Silvestre

 


Há uma tendência, que se aprofunda em Agosto e nos restantes meses do Verão, de fotografarmos o nascer ou o pôr do sol. É um momento belo, que nos parece sempre único, apesar de acontecer, mais ou menos encoberto, todos os dias do ano. Nunca fica tão bem na fotografia como o vimos com os nossos olhos, mas não apagamos esse pedaço de luz que acreditamos nascer para todos. É sobre outras luzes que fala o editorial de Agosto do boletim de notícias que seguiu para quem nos segue, ainda no início do mês, não tínhamos ainda fotografado metade dos finais de tarde que agora guardamos na memória e na galeria. O Fernando fala sobre essas luzes e sobre a beleza do que vamos fazendo porque nos vemos e cuidamos uns dos outros, não para ficar bem na fotografia.

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Mecanismos Colectivos de Salvaguarda do Mundo

Outra coisa que me emociona é aquele movimento de estigmergia solidária ao som das sirenes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Estamos dentro de um carro, numa fila de incontáveis automóveis – tantas viaturas transportam tão poucas pessoas. Estamos ali, a pensar com os pés e com as mãos que, ora pisam o acelerador, ora a embraiagem e o travão, ora engatam a primeira mudança, ora voltam ao ponto morto. Assim estamos e, ao som das sirenes, pensamos com a cabeça e accionamos os Mecanismos Colectivos de Salvaguarda do Mundo: No caso, abrir um corredor solidário para deixar passar o INEM.

Fernando Giestas

Co-Director Artístico Amarelo Silvestre

Pedro S. Ramos mostra-nos Canas de Senhorim de noite e de dia (parte 12)

 






Dia 176/resto da vida (01.09.2024)

 


Meus Queridos,

Chegou o novo mês, começou com um dia bastante complicado, mas apesar de tudo, tudo ficou bem.

Como hoje tinha um exame em Lisboa, tudo corria bem, o exame correu bem, estava tudo bem e despachei-me bastante cedo.

No regresso a casa aconteceu um acidente na A1, não ficou ninguém magoado, mas a situação foi bastante complicada e apenas não correu o pior porque o meu Deus voltou a estar no comando.

No final de tudo, fica a reflexão de que por ser Transplantada tenho direito a transporte para consultas e exames no hospital, sendo que moro a cerca de 280 km . Esse transporte apesar de ter que ser em ambulância, tem que ser tambem sem acompanhante. Ou seja se eu morasse perto, e não fosse de ambulância poderia levar comigo a acompanhar a minha recuperação  algum familiar sempre seria um apoio, assim como estou longe saio de casa às 4.30h da manha não posso ter o apoio de ninguém.  É incomportável  ir de carro particular todas as vezes que desde que fui transplantada tenho tido consultas ou exames, isso implica que ninguém da minha família possa estar incluída na minha recuperação.  Numa situação como a de hoje, num acidente, estava apenas o bombeiro e eu, e obvio senti-me extremamente frágil, sozinha e abandonada.

O bombeiro tambem ele sabe Deus como ficou depois do sucedido, mas também tinha que tratar de todas as burocracias referente ao seguro, documentação à policia etc.

Sem dúvida, quando as coisas acontecem é que se percebe o quanto algumas coisas poderiam ser bastante diferentes.

Enfim, resta-me agradecer ao meu Deus por mais uma vez ter estado comigo e me ter poupado.

Continuo a acreditar ainda mais agora, que tudo vai correr pelo melhor porque nada será em vão! .

Amanhã será um outro dia, e acredito que será melhor!

Gratidão!!!

Que Deus  nos ajude a renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer)

by AnaGomes.

Ana Gomes – Cortar o cabelo...

 


Cortar o cabelo pode parecer uma situação normal, a importância da imagem, a moda e o gosto de cada um, leva-nos a recorrer à cabeleireira ou ao barbeiro.

Quando cortamos por questões de saúde o caso muda logo de figura ... deixa de ser uma opção e é quase uma imposição.

Assim está a acontecer comigo, porque todo o meu corpo tem passado por muito desde o Transplante, e também a carrada de medicação que tomo todos os dias, não será indiferente à enorme fragilidade e queda do meu cabelo! Não foi fácil, nunca cortei o cabelo tão curto, porque adoro cabelo mais comprido, mas tenho que compreender que é apenas um dano colateral.

Já andava ha algumas semanas a adiar o que era inevitável....

Já está

Agora é esperar que tudo comece a melhorar e que devagarinho também o meu cabelo se restabeleça, pois está doente e a recuperar tal como o meu corpo.

Mais alguém a passar por isto ou já passou pela mesma situação?

Deixem o vosso comentário, contem-me como foi

REGRESSO ÀS ROTINAS:TRANSFORME O FIM. DAS FÉRIAS NUM NOVO COMEÇO


Chegou o momento de dar as boas-vindas ao regresso ao trabalho para muitos, enquanto outros ainda iniciam as suas tão merecidas férias.

Para quem volta, o primeiro dia é sempre o mais desafiador. A transição do relaxamento para as responsabilidades pode parecer pesada, mas não se deixe abater.

A verdadeira chave está em canalizar a energia revigorada das férias para novos projetos e desafios.                          

Em vez de se focar no fim das férias, por que não transformar esse momento num recomeço? Aproveite as energias renovadas e a inspiração adquirida para investir em novas atividades, quer seja no emprego, quer seja em hobbies ou projetos pessoais.

Lembre-se, as férias não são o fim, mas uma pausa para recarregar as baterias.

E o melhor de tudo? Já pode começar a planear as próximas!                          

Cada dia é uma nova oportunidade para aprender, crescer e preparar o próximo período de descanso. Então, comecem já a imaginar as férias do próximo ano!

Este pensamento positivo pode ser a motivação perfeita para enfrentar o regresso ao trabalho com entusiasmo e determinação.

Desejamos um ótimo regresso para quem termina as suas férias, e umas férias maravilhosas e seguras para quem agora começa.

Que todos encontrem saúde, alegria e segurança neste novo ciclo que se inicia.

Afinal, o próximo período de férias começa agora!


João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Aires POR AÍ FORA - 20a RECRIAÇÃO HISTÓRICA DO CERCO DE ALMEIDA.

 


A convite do Município  de Almeida partiram das terras de Senhorim  para defender as terras raianas 3 cavaleiros  de espátula  para colorir as linhas defensivas, D Aires, Nelson Santos  e  António Dias .

Tivemos a oportunidade de formar com o batalhão 23, assim como militares vindos de Espanha e Inglaterra , quanto aos franceses demos aquela luta.

Dadas as excelentes  relações institucionais  com  os dois territórios de " guerrear" tivemos oportunidade de acertar eventos  futuros.

Das terras de Castela e Leão  tivemos a visita  dos camaradas Andres Avelino Gomez Perez  e Consuelo.

Ao executivo  de Almeida , presidente  Antonio  Machado,  Vereadora  Nazare Ribeiro  e Sónia  Simões  ( sempres presentes) como o colega Henrique Silva ex ver. De Figueira de C Rodrigo.. Dadas as excelentes relações institucionais entre os dois territórios depois de " guerrear" tivemos a oportunidade de acertar eventos futuros.

ASSIM VIVE ALMEIDA A HISTÓRIA

ALMA ATÉ  ALMEIDA

VAMOS VOLTAR