9/28/2024

À BEIRA DO ABISMO: A URGÊNCIA DE UM FUTURO SEM ARMAS NUCLEARES


No dia 26 de setembro de 2024, celebrou-se o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, uma data que nos faz refletir sobre o futuro da humanidade. Num mundo que parece cada vez mais distante da paz e da harmonia, a concretização desse sonho parece, muitas vezes, uma utopia.

No entanto, o sonho de um planeta livre de armas nucleares não é apenas necessário, é urgente.

Se, por um instante, conseguíssemos vencer as barreiras da ganância e do egocentrismo, teríamos a chance de construir um futuro seguro para todos, para nós e para as futuras gerações.

 Mas infelizmente, o ser humano, cego pelo poder e pela destruição, parece estar em marcha acelerada para sua própria extinção.

O uso desenfreado da tecnologia nuclear, tanto em testes quanto em armas, é a expressão mais clara dessa autodestruição, afetando não apenas o homem, mas a natureza e todo o equilíbrio do planeta.

A ONU, com a criação desta data em 2013, alerta-nos para os perigos que essas armas representam.

Não são apenas explosivos de destruição, são ameaças à nossa própria existência, símbolos de um mundo que coloca a violência e o medo acima da cooperação e do progresso.

O atraso nas negociações para a eliminação dessas armas é um sintoma de um problema muito maior: a falta de compromisso com a paz duradoura.

Desde o primeiro teste nuclear, em 1945, a humanidade já realizou cerca de dois mil testes, e hoje há aproximadamente 15 mil dessas armas no mundo.

Cada uma delas possui o potencial de devastar cidades, países e civilizações inteiras. E, no entanto, continuamos a acumular essa capacidade de destruição como se fosse um troféu de poder, ignorando os custos incalculáveis.

O Secretário-Geral da ONU, a cada ano, reforça a urgência dessa luta. Asua mensagem repercute entre as nações, lembrando-nos que o tempo está passando, e que cada momento perdido aproximamo-nos de uma ação sem retorno. Precisamos agir agora, enquanto ainda temos a oportunidade de mudar a trajetória da história.

Que esta data seja um alerta poderoso: estamos à beira do abismo, mas ainda há tempo para dar um passo para trás.

Ainda podemos abrir os olhos e unir esforços para desarmar as ameaças que nos cercam. Precisamos, juntos, construir um futuro onde a paz seja mais valiosa que o poder, onde a preservação da vida e do planeta supere qualquer ambição destrutiva.

A eliminação das armas nucleares é uma tarefa global, e cada voz conta. Vamos caminhar lado a lado, na certeza de que um mundo sem essas ameaças é um mundo onde o ser humano pode prosperar, viver, conviver e coabitar em harmonia com a natureza.

O tempo é agora, antes que seja tarde demais...

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Luís Alves - Poeta do amor e afins


Ser livre...

É estar em paz, consigo mesmo e com o mundo...

É fazer o que se quer, aonde se quer e com quem mais se quer...

É dizer sim ao amor incondicional...

Acordar e agradecer a Deus mais este dia presente...

Ajudar alguém a ser mais gente, sem interesse algum...

Ser livre,

É tratar as coisas materiais como devem ser tratadas, de forma assessória...

Ser livre,

É respeitar seus ideais, e construir com fé seus sonhos...

Ser livre,

É nunca fazer juízo de valores (com os outros) mas nunca dar demasiada relevância aquilo que o mundo pode pensar de ti...

Ser livre,

É viver leve, desapegado, otimista, construtor, estabelecer pontes, aproximar os extremos, abraçar sem tocar...

E também hoje, faça o favor de ser LIVRE, e gerir o poder que só você tem da sua vida...

Liberte-se mentalmente, ouse ser o ser que sempre sonhou ser, mas que por circunstâncias e cobardia, foi adiando ser...

Cordialmente

Luís Alves

O “olhar” da Paula Campos

 




Pormenores do colaborador "Nelas Vista por Mim"

 




Carlos Silva pensativo


Aprendi que o tempo cura, que mágoa passa, que deceção não mata, que hoje é o reflexo de ontem, que os verdadeiros amigos permanecem e que os falsos esses, vão-se embora. Compreendi que as palavras têm força, que o olhar não mente e que viver é aprender com os erros. Aprendi que tudo depende da vontade de cada um, que o melhor é sermos nós mesmos e que o segredo da vida, é viver!

Erros podem ser perdoados. Atitudes podem ser repensadas. Mas algumas palavras, nunca poderão ser esquecidas. Na vida, chegamos a um determinado tempo que se aprende que ninguém nos dececiona, nós é que nos colocamos na expectativa sobre as pessoas. Cada um é o que é e oferece aquilo que tem para oferecer.

País suspenso


André Ventura que se ponha a pau, a vitimização só é boa para mexer em água choca. Embora não aprecie o estilo, Montenegro não está a bater o pé a Pedro Nuno Santos, sabe que o PS ainda não amadureceu enquanto oposição. O circo populista de Montenegro é para atacar Ventura sem necessidade de confronto direto. São dois populistas e na ida a eleições Montenegro parte em vantagem, no mínimo porque politicamente é mais habilidoso. 

O Chega foi a voz do descontentamento, mas o ego do líder e o alinhamento com quem financia está a esgotar essa ideia de ser um partido que questiona o sistema, denunciar pontualidades é insuficiente para trazer propostas transformadoras. Agora ainda leva os seus dirigentes nas feiras e tabernas e é recebido com um aplauso por aqueles que não tinham voz. Qualquer dia não passará de um vez cartaz no canto da sala. 

Porém, nem o partido nem o PS e PSD, ditos do arco do poder, assim como os restantes, aprenderam a lição do Chega: O problema não está no alinhamento das pessoas com o partido por mera adesão dogmática, sentiram que poderiam ser ouvidas. Os partidos tradicionais afastaram-se das pessoas e viram aí uma alternativa. Por outro lado, a propaganda dogmática ligada à valores patrióticos sempre foi usada pela esquerda e pela direita. Mas e soluções? Quem julga que a política não implica cedências e negociações não deve saber lidar nem com os vizinhos.

Do outro lado, Pedro Nuno Santos quer que o Orçamento do Estado passe, mas não quer ficar com o ônus da culpa caso corra mal. Vamos aguardar pelo fumo branco. Não entendo, e também não aceito o posicionamento do Sr Presidente da República. O seu papel é de estimular a negociação, não de abrir frentes de conflito.  E qual é mesmo o problema dos duodécimos? Antes isso que não ter governo.

As aguarelas do Júlio F. Rodrigues

De vez em quando recebo pedidos para “retratos” de casas de habitação, e este foi o mais recente.

Applewood

Watercolor 12x18” (30x45cm) on Fabriano paper

 

Dia 202/resto da vida (27.09.2024)


Somos muito, nunca nos devemos esquecer disso!

Mas devemos tentar ser muito mais a cada dia, deve ser o nosso objetivo de vida.

Ser muito para os outros mas principalmente ser muito para a pessoa mais importante da nossa vida: NÓS!!!

Só quando somos por inteiro é que conseguimos ser e estar para com os outros!

By AnaGomes

DATAS RELEVANTES das minas da Urgeiriça


O Cientista Mário Augusto da Silva...(...) Mário Silva chegou a Paris em Setembro de 1925 sem carta de apresentação ou recomendação para pessoas ou entidades francesas. Nem sequer para o Instituto do Rádio onde iria trabalhar. Quando chegou a Paris foi falar com um dos maiores democratas portugueses da I República, Affonso Costa, nessa altura exilado em Paris, e para quem levava uma carta de recomendação escrita por Gaspar de Lemos, grande democrata da Figueira da Foz, correligionário político e grande amigo do pai de Mário Silva e que havia sido ministro da agricultura do governo presidido por Affonso Costa. Na altura da apresentação, ao saber que desejava frequentar o Laboratório Curie, prometeu-lhe nesse mesmo momento que o apresentaria a Paul Langevin, seu grande amigo. Affonso Costa impressionou-o pelas suas ideias sobre a exploração de rádio em Portugal e a concessão que havia sido dada aos ingleses na Urgeiriça. Mário Silva não esqueceu e lembrou o papel de Affonso Costa, dado o seu prestígio junto da comunidade científica francesa. (...)

http://nautilus.fis.uc.pt/museu/www.fis.uc.pt/museu/msilva/biografia.html

 

DATAS RELEVANTES:

 

1912 - Abertura com períodos de arranques/paragens por uma firma Inglesa de nome Burnay.

1944 - Inicia do extracção de urânio.

1951 - Inicio da produção de urânio e rádio com o nome de CPR (Companhia Portuguesa de Rádio), Inauguração da Casa de Pessoal (3 de Dezembro) e da escola (4 de Dezembro).

1962 - Alteração do nome da empresa para JNC (Junta de Energia Nuclear).

1976 - Nova alteração do nome da empresa para ENU (Empresa Nacional de Urâneo).

1992 - Encerramento da extracção e produção de urânio.

2004 - Extinção da empresa (31 de Dezembro de 2004).

O GRITO E O PROTESTO: A URGÊNCIA DE UM NOVO OLHAR SOBRE OS MEIOS RURAIS


O interior do país, tantas vezes esquecido e negligenciado, não pode continuar a ser lembrado apenas nas tragédias que marcam vidas e destroem comunidades.

É tempo de dar a devida atenção a esses territórios que, embora distantes dos grandes centros urbanos, são fundamentais para a identidade e o futuro do país.

A desertificação que há muito assola as áreas rurais é um reflexo claro da falta de ação política eficaz, deixando aldeias quase desertas e populações à mercê da sorte.

Os políticos, na sua maioria, parecem desconhecer a realidade do país que governam. Limitam-se aos grandes centros urbanos, onde o progresso é mais visível e as câmaras estão sempre presentes.

Mas o verdadeiro país, aquele que sustenta tradições, que preserva a natureza, agricultura, animais e que oferece uma qualidade de vida  diferente, está no interior, longe dos holofotes e dos discursos vazios.

É preciso que as lideranças políticas caminhem pelos campos, conheçam as estradas rurais, falem com as gentes que resistem à desertificação e compreendam as suas necessidades.

Só assim será possível implementar um ordenamento do território que vá além do papel e que, de facto, crie condições para que as populações se possam fixar e prosperar nestas regiões.                           

A cada tragédia, provavelmente evitável, a sensação de impotência aumenta. Vemos vidas humanas, bens materiais, animais e famílias inteiras devastadas, sem qualquer apoio eficaz e célere.

E, ano após ano, assistimos ao mesmo cenário desolador, sem que se tomem medidas preventivas ou se aprendam as lições do passado. Não podemos continuar neste ciclo de abandono e desgraça.

Agora, o governo promete 100 milhões de euros em apoio imediato às vítimas. A questão que se coloca é: será que este apoio chegará a tempo?

A burocracia, tantas vezes o maior entrave, não pode continuar a ser um obstáculo.

A urgência das situações exige respostas rápidas e eficazes. As pessoas que perderam tudo não têm tempo a perder, elas precisam de apoio agora, não amanhã, não no próximo mês.

Sem esse auxílio imediato, muitas destas pessoas não terão hipótese de reconstruir as suas vidas.

O apelo é claro: sejamos sérios, sejamos céleres, deixemos de lado a burocracia excessiva. O interior do país não pode continuar a ser esquecido.

Precisamos de uma estratégia política eficaz e duradoura que ofereça condições reais para que essas populações se fixem e se sintam seguras.

É preciso dar vida ao interior, combatendo a desertificação e trazendo esperança para quem ainda resiste com força e coragem.

Aos governantes e a todos os cidadãos, este é o momento de agir, de nos mobilizarmos e de fazermos a diferença.

O futuro do país depende da atenção que damos hoje a esses territórios esquecidos. Se queremos um país forte, coeso e próspero, devemos cuidar de todas as suas partes, especialmente as que mais precisam.

Não podemos mais esperar, é hora de reconstruir e revitalizar o interior.

João Manuel

Pedro S. Ramos mostra-nos Canas de Senhorim de noite e de dia