9/11/2024

As “Aguarelas” do Júlio F. Rodrigues

 



Dia 185/resto da vida (10.09.2024)


Queridos REnascidos

Os dias são longos, quando estamos angustiados, doentes, tristes e despedaçados...

A atitude que temos perante isso é escolha nossa... não é fácil manter uma atitude positiva e de esperança quando parece que para onde te viras só vislumbras o negro!

Por vezes vejo o negro nestes dias, tal como muitos de vós talvez também vejam, cada um com os seus motivos, mas é imperativo que continuemos num esforço quase sobre-humano a tentar ver todas as outras tonalidades dos nossos dias.

Na minha opinião só conseguiremos isso com muita fé e esperança REnovada todos os dias de que amanhã já não será tão negro... já pode começar a ficar cinzento... e a cada dia vai ficando colorido!

Vamos lá todos juntos continuar a Acreditar!

Gratidão meu  Deus ajuda-nos a Renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes

Aires Santos - POR AÍ FORA


A RTP através do programa PRAÇA DA ALEGRIA esteve em Côja  para divulgar o seu património e as suas potencialidades,  o palco foi o Caneiro onde o Alva serve de inspiração a artistas e poetas.

Neste contexto é  aqui o meu atlier de exteriores  preferido e foi pelas mãos da Rita Belinha que me foi entregue o título de, "Príncipe do Alva" onde foi aprovado por unanimidade dos presentes .

Côja  é  um caso  sério na afirmação e divulgação do turismo.

Vamos voltar.

CÔJA É CULTA E ADULTA



11 DE SETEMBRO: UMA DATA QUE NUNCA SERÁ ESQUECIDA


Há 23 anos, o mundo parou. A 11 de setembro de 2001, a tragédia atingiu o coração de Nova York, e as torres gêmeas caíram, levando com elas milhares de vidas e deixando uma ferida profunda no mundo inteiro.

Aquele dia mudou o rumo da história, lembrando-nos da fragilidade da vida e da força destrutiva do ódio.

Hoje, mais do que nunca, é vital recordar. Não apenas as vidas perdidas, mas também as lições que nos deixaram.

As cinzas deram lugar a um símbolo de resiliência: o One World Trade Center, um marco da força e da união. O memorial, com os nomes de cada vítima, convida-nos  a refletir e a nunca esquecer.

Proponho a todos, homenagear as vítimas e heróis desse dia, mantendo viva a memória e o compromisso de lutar pela paz e pelo respeito mútuo.

Que este dia seja um farol de esperança, recordando-nos a construir um mundo onde a vida e o diálogo prevaleçam.

João Manuel



11 de Setembro de 1985 nunca será esquecida

 


39 anos

Esta data 11 de Setembro de 1985 nunca será esquecida!

Hora: 18:37

Local: Alcafache, concelho de Mangualde

Coordenadas: 40° 33′ 41,77″ N, 7° 49′ 13,83″ O

País:Portugal

Linha: Linha da Beira Alta

Operador: Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses

Tipo de acidente: Colisão

Causa: Erro humano

Estatísticas:

Comboios/2

Passageiros: Cerca de 460

Mortos: Cerca de 150

Feridos: Cerca de 170

 

Luís Leonardo (Respeito pelos Bombeiros)

35 anos após a partida, a permanência


Completo por estes dias 35 anos da saída da minha aldeia, o meu sempre presente Folhadal, nas ramificações da vila de Nelas. Muito se tem dito sobre os processos migratórios, dentro e fora dos países. Até ao momento cumpri cerca de 25 anos na capital e o restante no estrangeiro. E não. Não como cães e gatos, apesar da minha condição de imigrante.

Permaneço com o coração e atenção na aldeia e nos laços permanentes. Na família, nos amigos, nas ruas, nas paisagens e memória. São a minha inspiração e força para superar a saudade e seguir em frente. Na terra sentimos ser esse o nosso verdadeiro berço e lar, não que outros locais não tragam encanto, mas as raízes estão sempre presentes.

De qualquer modo sair faz bem, elucida para outros mundos e para outros caminhos. Provavelmente o meu percurso não foi regular, mas dificilmente as vidas se repetem. Construí novos sonhos, construo novos sonhos a cada dia, sonhos que com abnegação, prazer, sorte nas pessoas colocadas na trajectória, empatia, coragem e crença na liberdade por construção vou alcançando gradualmente. Não cumpri os comuns de quem saiu da terra, nesse requisito continuarei na invisibilidade. 

Satisfaz-me a corrida nas horas de cada dia pois estarei a partilhar a minha experiência, estarei a multiplicar o meu labor e a deixar uma herança. Procuro que seja um percurso que traga felicidade, não apenas o necessário conforto material, mas o conhecimento, as vivências e a boa influência em quem se ensina.

Parti praticamente do zero quando sai da aldeia. Tinha gosto por estudar e frequentar bibliotecas, assim como um gosto especial pelo silêncio, pela observação e imaginação. Não tinha completado o Ensino Secundário. Em 2012 defendi o doutoramento e depois iniciei uma nova etapa fora do país. Muita coisa aconteceu nesse traçado, mas o que me continua a encantar é o gosto por aprender e ensinar. Quando escuto que inspirei outras caminhadas choro por dentro de felicidade. Lembro sobretudo do meu pai e da minha avó e avô, no quanto se poderiam orgulhar dessa sua dedicação em me educar para a vida.


José G. Ferreira

Um raio de SOL - Devagarzinho

 


Quase sem me dar conta...

O esquecimento vem

As memórias as sinto cada dia mais longe...

...quando penso que já não tenho mais lágrimas

elas surgem...surgem de um passado longínquo

Passado que eu pensava esquecido pelo tempo...

Fecho os olhos...

...recordo o suor das feridas, passadas...e

... esquecidas...

Recordo os amores que vivi

As terras por onde passei e,

tudo o que sofri...

O TEMPO...

...esse que a cada segundo que passa

 não mais voltará...

...um dia lhe direi adeus para todo o sempre

mas...até lá, ele será meu eterno companheiro

 

Cidália Sousa  2016

Pedro Ramos foi a Viseu