7/17/2024

Fortaleza de opiniões – Cem dias de Governação

 


Na  sua opinião e após mais de 100 dias de governação que balanço faz deste governo A.D.

Rui Cardoso – Eis um exemplo:

Mais do mesmo... Quem esteve arruinou... Quem entrou vai deixar ir ao fundo.

Grávida atendida 6 horas e 370 quilómetros depois

Uma equipa de bombeiros dos Voluntários de Torres Vedras conseguiu dar entrada num hospital da grávida que transportavam na ambulância de socorro 6 horas depois do pedido de socorro e depois de 370 quilómetros percorridos.

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU/INEM) acionou os Bombeiros de Torres Vedras para um possível trabalho de parto, precisamente às 6h23m. Chegados junto da grávida os bombeiros passaram dados ao CODU e este informou que o hospital mais próximo seria Abrantes mas, na dúvida sobre a sua disponibilidade mandou avançar para Coimbra – Maternidade Bissaya Barreto. Ali chegados os bombeiros foram informados que a doente não seria admitida e, sempre em contato com o CODU, receberam indicação para levar a doente para a Maternidade Daniel Matos. Isto, 6h23 minutos depois do pedido e depois de 370 quilómetros percorridos. Sem que, nos contatos com o CODU, os bombeiros tenham sugerido os hospitais de Lisboa, Loures, Leiria, Vila Franca de Xira ou Caldas da Rainha.

Este é um caso, só por si grave, mas ainda mais grave quando se tem repetido à exaustão, não só com grávidas mas também com outras situações.

João Manuel - Uma Reflexão sobre os 100 Dias de Governo de Montenegro até ao Debate da Nação

Os primeiros 100 dias de um governo são frequentemente vistos como um teste inicial, um prelúdio das ações e diretrizes que irão marcar a sua liderança. No caso do governo de Montenegro, este período inicial revelou-se uma montanha-russa de emoções, desafios e realizações que já deixaram uma marca indelével no panorama político nacional.

O Início de Uma Nova Era desde a sua tomada de posse, Montenegro prometeu uma renovação, uma nova era de transparência, eficiência e proximidade com os cidadãos. As expectativas estavam elevadas, e a responsabilidade de corresponder a essas aspirações era enorme. E assim começou a jornada, com uma série de medidas que visavam não apenas cumprir promessas eleitorais, mas também cimentar a confiança do eleitorado. Reformas Estruturais: A Coluna Vertebral de um Novo Rumo Uma das principais bandeiras do governo foi a implementação de reformas estruturais. Na economia, Montenegro não perdeu tempo em apresentar um plano ambicioso de revitalização, focado na modernização das infraestruturas, incentivo ao empreendedorismo e atração de investimento estrangeiro. A criação de condições mais favoráveis para as PME’s e a aposta na inovação tecnológica destacaram-se como pilares fundamentais desta estratégia. No campo da saúde, as reformas visaram uma maior eficiência dos serviços, com investimentos em novos equipamentos e infraestruturas hospitalares, bem como a melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde.

Embora em relação à saúde as coisas não estão a correr bem, algumas trapalhadas pelo meio. A educação, outro ponto fulcral, viu o início de uma revisão curricular profunda, focada na preparação dos jovens para os desafios do século XXI, promovendo uma maior ligação entre as escolas e as necessidades do mercado de trabalho.

Uma Política Externa ambiciosa No palco internacional, Montenegro procurou posicionar Portugal como um parceiro estratégico tanto na União Europeia como em outras organizações internacionais. O reforço das relações diplomáticas, especialmente com os países de língua portuguesa, foi uma prioridade, sublinhando a importância da lusofonia como um elo de ligação cultural e económica.

 

Emotividade e Reflexão Os primeiros 100 dias de Montenegro foram uma jornada de grandes emoções. Da esperança ao desafio, da superação ao compromisso, o governo navegou um mar de incertezas com um foco claro na construção de um Portugal mais forte e resiliente. Cada decisão tomada, cada reforma iniciada, reflete um profundo desejo de transformar o país para melhor, mantendo sempre no horizonte o bem-estar dos cidadãos. Pedagogia e Informação para além das políticas e reformas, é essencial que os cidadãos compreendam os motivos e objetivos por detrás das ações governamentais. A comunicação clara e transparente será uma ferramenta vital para garantir que todos os portugueses estejam alinhados com a visão de futuro proposta por Montenegro. Este governo tem a oportunidade de ser não só um agente de mudança, mas também um educador, promovendo um entendimento mais profundo e informado sobre os processos governativos. Conclusão: Os primeiros 100 dias de Montenegro foram apenas o começo de uma jornada que promete ser transformadora. O Debate da Nação será um momento crucial para refletir sobre o percurso traçado e renovar as promessas de um futuro mais próspero e justo para todos. Em última análise, estes 100 dias representam um compromisso com a mudança, a inovação e, acima de tudo, com os cidadãos de Portugal. Montenegro mostrou que, com coragem e visão, é possível traçar um novo rumo para a nação.

TRUMP E O PARADOXO DAS ARMAS: UMA CHAMADA À REFLEXÃO

 


Donald Trump, candidato republicano e figura centralizadora  da política norte-americana, foi vítima de um atentado, um evento que, independentemente de convicções políticas, é condenável e deplorável.

No entanto, não podemos ignorar a ironia deste incidente. Trump, um fervoroso defensor do direito de porte de armas, viu-se ameaçado por um instrumento que ele mesmo defende com tanto vigor.

A cultura das armas nos Estados Unidos é profundamente enraizada e complexa. Trump, ao longo de seu mandato e na sua campanha, tem sido um dos maiores defensores da Segunda Emenda, argumentando que o direito de possuir armas é fundamental para a liberdade americana. Para muitos, isso representa a essência da autonomia individual.

No entanto, para outros, essa mesma liberdade resulta em uma sociedade marcada pela violência armada, onde eventos trágicos como o atentado contra Trump tornam-se possíveis.

Este paradoxo levanta questões profundas sobre a relação entre liberdade e segurança. Até que ponto a promoção do armamento individual contribui para a proteção ou, ao contrário, para a vulnerabilidade dos próprios cidadãos?



A tentativa de atentado contra Trump coloca essa questão em destaque, evidenciando as contradições e os perigos inerentes à proliferação de armas de fogo.

Além da questão das armas, o episódio também obriga-nos a refletir sobre a retórica política contemporânea.

Nos últimos anos, o discurso político nos Estados Unidos e em muitos outros lugares do mundo tem se tornado cada vez mais agressivo e dividido.

A constante troca de acusações, ofensas e ameaças contribui para um ambiente tóxico que não apenas divide a sociedade, mas também pode incentivar atos de violência.

A retórica de ódio e agressividade, promovida por diversas figuras políticas, incluindo Trump, tem consequências reais e tangíveis.

Esta oratória, alimenta a desconfiança, o medo e, em última instância, a violência. Para além das armas, é essa atmosfera de hostilidade que cria um terreno fértil para ataques e atentados.

Assim, este incidente deve servir como um ponto de modulação e modificação. Devemos questionar e reavaliar as políticas que promovem a posse indiscriminada de armas, mas também devemos olhar criticamente para o tom do nosso discurso político.

A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas deve ser exercido com responsabilidade e respeito.

Em vez de perpetuar uma cultura de ódio e agressividade, precisamos promover um diálogo construtivo e educado.

É imperativo que políticos e líderes de opinião liderem pelo exemplo, demonstrando que é possível discordar sem desumanizar o outro. Somente através de uma mudança de atitude poderemos aspirar a uma sociedade mais segura, justa e harmoniosa.

A tentativa de atentado contra Donald Trump, deve ser um sinal à ação. É hora de repensar nossas políticas sobre armas, e fundamentalmente, à forma como comunicamos politicamente.

A construção de uma cultura de paz e respeito é um desafio que nos toca e cabe a todos.

Só assim, poderemos evitar que tragédias como esta se repitam e construir um futuro onde a convivência pacífica e o respeito mútuo prevaleçam.

Fiquem bem!

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Catarina Fonseca nas "Onda da Poesia"

 


Um fiozinho de verão e basta.

No raio de sol à espreita,

na névoa que abraça o verde.

Um fiozinho de verão no andar

e basta.

No sono que prende o pensamento,

um fiozinho de verão, basta.

Catarina Fonseca

16 de julho

(Com muito sono e pouco barulho)