10/03/2024

Dia 207/resto da vida (02.10.2024)


Queridos REnascidos,

Cá estamos em Outubro, todos a desejar que seja um mês leve, que nos traga alegrias e as boas notícias que a maioria de nós espera!

Cá por casa, como sabem Setembro foi muito difícil, outubro também já começa um pouco complicado, mas sempre com confiança que Deus vai dar-nos uns dias melhores, isto é quase como a chuva, uns dias lá vem uma aberta para respirar fundo e recuperar força para continuar.

Amanhã vai ser um dia difícil, mas o meu pensamento ultimamente é desejar que já que vai ser um dia complicado, então que passe depressa! Depois do dia passado é menos uma chatice.

Há que continuar a ser forte, e cheia de coragem para ir seguindo em frente!

Desejo o mesmo para todos vós meus REnascidos, que nunca nos falte a coragem para ultrapassar os medos e as dificuldades.

"O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação.

São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter."

Ana Jácomo

Venha lá o novo dia, cá estaremos para o enfrentar!

E que continuemos a sobreviver e a ser gratos por tudo que temos e por tudo que recebemos.

Vale a pena refletir sobre isto

Vamos lá com esperança de que Deus sempre nos vai ajudar a renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes

A ARTE DA NEGOCIAÇÃO: O COMPROMISSO QUE CONSTRÓI PONTES


Em tempos de desafios profundos e transformações sociais intensas, uma qualidade se destaca acima de todas: a capacidade de negociar.

Este governo tem demonstrado, com uma consistência notável, que a arte da negociação não é apenas uma ferramenta política, mas sim um caminho de construção de um futuro mais harmonioso e justo.

Seja nas conversações com professores, que lutam por condições dignas nas salas de aula, nos debates com os oficiais de justiça, que desempenham um papel crucial no funcionamento do sistema, ou na escuta atenta aos enfermeiros, a alma do nosso sistema de saúde, o governo tem mostrado que dialogar é reconhecer.

Reconhecer a importância de cada um no seu lugar, de cada classe profissional, de cada setor que movimenta e sustenta a nossa sociedade.

As forças de segurança, guardas prisionais e as forças armadas pilares fundamentais da nossa segurança e soberania, também encontraram no governo um parceiro disposto a ouvir e a ajustar. Nos setores como o alojamento local, e o turismo, pilares cruciais para a economia, assistimos a um esforço contínuo de encontrar equilíbrios, em que todos possam prosperar sem perder de vista os interesses coletivos.

E agora, mais recentemente, as discussões na Concertação Social voltam a evidenciar a força e a eficácia do diálogo.

A capacidade de ouvir, mediar e ajustar tem sido a tónica que caracteriza este governo e a sua forma de governar.

Negociar não é ceder, mas sim encontrar soluções onde, à primeira vista, parecia haver apenas impasse.

É esta capacidade de construção de consensos que tem permitido avanços em áreas vitais, garantindo que as decisões são ponderadas, justas e benéficas para o maior número de pessoas possível.

Sabemos que os aumentos dos salários não são os ideais, mas pelo menos existio um esforço em melhorá-los.

Este texto é um convite a todos nós. Um apelo à reflexão sobre a importância do diálogo, da negociação e da procura por consensos.

Vamos todos participar deste processo, com a certeza de que só através da colaboração e da compreensão mútua é que poderemos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e próspera.

A força de uma sociedade não reside apenas nas suas instituições, mas também na capacidade de os seus líderes ouvirem a voz de todos os setores e de todas as pessoas. Em conjunto, somos mais fortes.

Unidos, podemos ir mais longe.

Que esta publicação seja um tributo à capacidade de dialogar, de construir pontes e de acreditar que, com esforço conjunto, é possível criar um futuro onde a justiça, o respeito e a dignidade sejam valores sempre presentes.

Vamos todos ser parte desta construção, contribuindo com ideias, energia e entusiasmo.

O caminho faz-se com todos nós!

O futuro está nas nossas mãos!

João Manuel

JUNTOS CONTRA O DESPERDÍCIO: UMA LUTA QUE TODOS PRECISAMOS VENCER


A cada dia, toneladas de alimentos são jogadas fora ao redor do mundo, enquanto milhões de pessoas ainda passam fome.

Este paradoxo gritante chama-nos a atenção para uma questão urgente: o desperdício alimentar. Este é mais do que um problema ambiental e económico - uma crise humanitária.

Em Portugal, um dado alarmante revela que cada pessoa desperdiça 184 kg de alimentos por ano. Isso equivale a 336 euros em comida que nunca será consumida, sem contar com impacto ambiental gigantesco, incluindo toneladas de CO2 emitido desnecessariamente e o desperdício de milhares de litros de água.

No entanto, nem tudo está perdido. A "Semana Sem Desperdício Alimentar" e o "Dia Internacional da Consciencialização sobre a Perda e o Desperdício Alimentar", celebrados a 29 de setembro, vêm como um farol de esperança e uma chamada de atenção global.

Criada para inspirar, informar e, principalmente, agir, esta semana é um convite especial para todos nós, em casa, nos restaurantes e supermercados, a reavaliar as nossas escolhas diárias e a contribuir para um futuro mais sustentável e justo.

"O impacto do nosso esforço coletivo é imensurável!", afirma Maria Tolentino, da Too Good to Go. Quando nos unimos em torno desta causa, desde governos e empresas até cidadãos comuns, podemos transformar o panorama mundial, reduzindo a fome, preservando recursos e combatendo as mudanças climáticas.

Cada gesto, por menor que pareça, como planear melhor as compras ou reaproveitar sobras, faz parte de uma mudança global.

A luta contra o desperdício alimentar é uma causa urgente e nobre. Que cada um de nós faça a sua parte, contribuindo para um mundo onde nenhum prato de comida seja em vão e onde todos tenham o suficiente para comer.                   

Afinal, reduzir o desperdício alimentar não é apenas uma necessidade, é um dever de todos nós!

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

O “olhar” da Paula Campos

 




Miguel Marques - Diário de bordo - 7


Há caminhos na vida que por impotência ou por necessidade, pela nossa vida cheia de stress que nos leva a tomar decisões que nos deixam perante escolhas difíceis. É como se o tempo, silenciosamente, nos colocasse diante de uma verdade amarga que jamais quisemos encarar. Aquelas mãos que um dia nos embalaram, aqueles olhos que sempre refletiram a nossa segurança, agora repousam num lugar estranho, cercados por paredes que não são as da sua ou nossa casa. O coração aperta-se ao perceber que, por mais que estejamos a tomar uma decisão racional — por cuidados que não podemos oferecer, por segurança, por saúde — há um peso na alma que não se alivia.

É doloroso ver os sorrisos tímidos nas visitas, misturados numa expectativa quase infantil de que possamos ficar só um pouco mais. Custa muito virar as costas e deixar para trás alguém que dedicou a vida a cuidar de nós. Saber que o vazio deixado pela nossa partida ecoa naqueles corredores, onde tantos outros, também aguardam pela próxima visita, pelo próximo sorriso compartilhado.

Há uma culpa constante que nos segue, mesmo quando tentamos racionalizar. Mesmo quando sabemos que é a melhor decisão, algo dentro de nós parece não aceitar. É difícil calar a voz que pergunta: "Será que fizemos tudo o que podíamos? Será que há algo mais que poderia ter sido feito para evitar isso?" Cada passo para longe da porta parece um adeus inacabado, um pedaço de afeto que fica pendurado entre o passado e o presente.

Eles, que eram o nosso porto seguro, agora estão em num lugar onde não podemos estar sempre presentes. É um amor que se transforma numa espécie de impotência, onde queremos ser tudo para eles, mas sabemos que já não conseguimos. O amor não diminui, mas o peso da distância aumenta, e, dia após dia, aprendemos a viver com essa saudade, com o desejo de voltar no tempo e dar-lhes o conforto e a presença que um dia nos ofereceram sem medida.

E há ainda uma consciência inevitável que nos assombra: o nosso futuro passará por isso. Um dia, nós seremos aqueles que olharão para a porta, esperando um rosto familiar, um abraço querido. Um dia, seremos nós a viver num lugar estranho, confiando que aqueles que amamos tomem as decisões certas para o nosso bem. E talvez seja essa a lição mais dura — perceber que o ciclo da vida não poupa ninguém e que as despedidas silenciosas, os gestos de carinho deixados e o peso da distância são parte da nossa própria jornada. Precisamos aceitar que um dia também estaremos no lugar deles, e é com essa consciência que devemos tratar os nossos pais e avós, com toda a dignidade e o amor que gostaríamos de receber quando a nossa vez chegar.