8/29/2024

Ø G®¡†ö ðö Þöë†ä - olhar ao longe

 


O que colhe o nosso olhar ao longe?

Não serão flores que a estas, a atmosfera faminta destempera;

Não serão pássaros que estes ao longe são lentas formiguinhas subindo pelas paredes do ar;

Não serão cores que remotas abdicam de colorir;

Não serão linhas que pela distância têm os ossos desconjuntados;

Não serão nomes que os muros do olhar não têm ouvidos;

Não serão pedras que estas aos pés é que são sólidas;

Talvez os nossos olhos ao longe nada busquem,

Quem sabe projectem algo que sobre nada incide?

Projectem o quê? Isso: o “quê?"

©Fernando Neto

Luís Alves o "Poeta do amor e afins."

 


Oh poesia sentida...

Retomas pedaços de mim,

És o melhor desta vida,

Palavras com sabor a jasmim...

Sábado feliz,

Divirtam-se, usufruam desta vida linda e maravilhosa, amem tudo, amem sempre...

Com amor,

Este poeta sem dor,

Luís Alves,


A sensual Est®elademim – TE QUERO MEU AMANTE

 


Te quero amante.

Num desvairado sentir

Quero teu corpo,

Num perfeito encaixe

Seremos um só

 

No ir e vir de corpos,

Que se encontram

Interagem numa perfeita

E total sincronia

Neste ritmo frenético

Onde emanações e desejos

Se completam

 

 

Nesta desvairada paixão.

De desejos a serem saciados

Num total encanto

Nesta magia que encanta

Vem amante meu

Vem saciar meu desejo

 

Rosa Silveira

Catarina Fonseca nas "Onda da Poesia"




Invejosa erva daninha

sorri desdenhosa ao cansaço domingueiro do fim da tarde.

Ladram ao longe

os cães sem dono,

roubando a sombra aos ramos das oliveiras.

Vazia,

a estrada de alcatrão,

enche-se de pés desfeitos e promessas doridas.

Palavras

E era ainda a primavera.

Catarina Fonseca

17 de agosto de 2021

O mar avança



O mar avança, acredita

Só quem não vê são os teus olhos

Nem a tua fragrância 

Talvez seja indiferença 

Falta de informação não é 

O mar avança e a mata arde

Achas que está tudo normal

Será da distância 

Também pode ser posição 

O mar avança e os teus pés estão a alagar

Vês em tudo felicidade 

Não te dás conta

O teu problema é consolo

E apatia à verdade

O mar avança e tu não reages

Serás sobrevivente ou já cadáver?

O mar avança, tu nem te retrais


José Gomes Ferreira 

Um raio de SOL - AMENDOEIRA EM FLOR

Minha terra
Como tu não há igual
Com tuas amendoeiras em flor
Que despontam com o carnaval.
Nela meus olhos se deliciam
Meu espírito se satisfaz
Olhando o horizonte
Sinto-me cheia de paz.

Cidália Sousa 2008

Amarelo Silvestre faz chamada para identificar profissionais da cultura da região de Viseu

 

A primeira chamada foi feita ainda em Julho e o envio de informações pode ser feito até ao próximo dia 4 de setembro, Quarta-feira. A Amarelo Silvestre, companhia de teatro de Canas de Senhorim, divulgou um pedido nas suas redes sociais, bem como noutras plataformas, em que procura profissionais da cultura na região de Viseu. A esta convocatória são desafiadas a responder pessoas da área da cultura como “artistas, técnicas(os), revolucionárias(os)”, profissionais e estudantes de artes performativas com residência, ou possibilidade de virem a residir, na região de Viseu e nos seus arredores.

 A companhia está investida em aumentar a sua rede de contactos, identificar o máximo de profissionais das artes performativas da região e em reforçar o trabalho com artistas e técnicos vizinhos e afirma que, a pensar num futuro mais ou menos próximo, procura pessoas de interpretação (teatro, dança e outros), encenação, coreografia, desenho de luz, música, cenografia, figurinos, direcção de cena, técnica de luz e som e outras funções relacionadas com as artes performativas.

A Amarelo Silvestre solicita o envio de currículos e de outros materiais que possam ajudar a equipa a desvendar o perfil profissional de cada pessoa, mas também tudo o resto. No texto partilhado na convocatória afirmam ainda que os materiais enviados serão arquivados para eventuais colaborações futuras com a Companhia que tem a sua sede n’As Casas do Visconde, em Canas de Senhorim, e que todos os envios merecerão toda a atenção e resposta.

Os envios em resposta a esta chamada deverão ser realizados até ao dia 4 de Setembro para o endereço electrónico amarelosilvestre@gmail.com.



Dia 172/resto da vida (28.08.2024)

 


Queridos REnascidos,

"Seria tão bom se pudéssemos...

Costurar o tempo, bordando em cima dos erros para que

eles sumissem...

Costurar as pessoas que gostamos para bem pertinho...

Costurar os domingos, um mais perto do outro...

Costurar o amor verdadeiro no peito de quem a gente ama...

Costurar a verdade na boca dos seres...

Costurar a saudade no fundo de um baú para que ela de lá não fuja...

Costurar a autoestima bem alto, para que ela nunca caia...

Costurar o perdão na alma e a bondade na mão...

Costurar o bem no bem e o bem sobre o mal...

Costurar a saúde na enfermidade e a felicidade em todo lugar

e ir costurando a vida, um pouquinho de esperança em cada dia e muita coragem em cada ser humano..."

Janaína Cavallin

Novo dia a surgir, a minha esperança em dia melhores, que tudo vai correr pelo melhor.

Vamos lá com esperança de que Deus sempre nos vai ajudar a renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes.

A MÁGICA BOLA DE ALFARROBA DE MONTE GORDO: O SEGREDO DO ZEII QUE CONQUISTA E ENCANTA CORAÇÕES E CABELOS!


Em Monte Gordo, o verão ganha um sabor especial, não é só pela brisa marítima ou pelas águas mornas que banham esta pérola algarvia. Neste refúgio encantador, há um doce que vem conquistando tanto os paladares como as cabeças de quem o prova: a famosa Bola de Alfarroba do Zeii.

Este não é um bolo qualquer, mas sim uma iguaria carregada de histórias, tradição e, quem diria, até poderes "milagrosos"!            

O Zeii, figura carismática e sempre com um sorriso no rosto, é o mestre por trás desta delícia que mistura a doçura da alfarroba com a leveza de uma massa macia e aromática.

Todos os dias, ele percorre as praias de Monte Gordo, com sua cesta cheia de bolos fresquinhos, atraindo olhares curiosos e, claro, estômagos famintos.

Mas o que realmente cativa os visitantes, além do sabor inconfundível, é a história peculiar que acompanha cada bola de alfarroba.

"Pois é," conta Zeii, entre risos, "no ano passado, vendi algumas bolas de alfarroba, alguns, até eram carecas, e este ano,  3 deles apareceram por aqui com rabo de cavalo!"

Parece uma história tirada de um conto de fadas, mas os factos não mentem: as vendas dispararam entre os homens de poucas guedelhas, todos na esperança de que a magia se repetisse.     

O segredo? Talvez seja o amor com que Zeii prepara cada bola, ou quem sabe o poder espiritual da alfarroba, esse fruto do Algarve que há séculos faz parte da tradição culinária local.

Mas uma coisa é certa: em Monte Gordo, todos querem provar essa delícia e, quem sabe, sair dali não só com a barriga cheia, mas também com mais alguns fios de cabelo na cabeça.             

A notícia das "bolas milagrosas" correu rápido, e agora, turistas de todos os cantos procuram o Zeii, ansiosos para experimentar o doce que promete não só satisfazer o paladar, mas também trazer um toque de juventude.

E para aqueles que ainda duvidam, Zeii sempre responde com o mesmo bom humor: "Se não crescer cabelo, pelo menos cresce a vontade de voltar a Monte Gordo!                          

"Assim, a Bola de Alfarroba do Zeii tornou-se mais do que um simples doce de praia. Ela é agora parte da lenda viva de Monte Gordo, atraindo curiosos, famosos e todos os que desejam descobrir o sabor que está dando que falar em todo o Algarve. E entre uma mordidela e outra, quem sabe, os carecas do passado poderão tornar-se os cabeludos do futuro, sempre com um sorriso no rosto e o coração cheio de alegria.                                                         

Venha a Monte Gordo e Prove a Bola de Alfarroba do Zeii: Onde a Tradição Encontra-se com a Magia e o Sabor Torna-se uma Lenda! 


João Manuel 

MONTE GORDO E AS FAMOSAS MONTE GORDO E AS FAMOSAS BOLAS DE BERLIM DO JOÃOZITO DA BOINA VERDE A TENTAÇÃO ALGARVIA QUE CONQUISTA FAMOSOS E VISITANTES A TENTAÇÃO ALGARVIA QUE CONQUISTA FAMOSOS E VISITANTES

Num recanto abençoado do Algarve, um lugar onde o mar beijava a areia com a suavidade
de uma carícia.

Monte Gordo, conhecido pelas suas praias de águas mornas e pela tranquilidade que cativava todos os que por lá passavam, era mais do que um simples destino de verão.

Escondido entre as dunas, havia um segredo doce que fazia os visitantes voltarem ano após ano: as Famosas Bolas de Berlim do Joãozito da Boina Verde.

Joãozito, como era carinhosamente chamado pelos locais, não era apenas um vendedor de bolas de Berlim.

Era uma lenda viva de Monte Gordo. Reconhecido à distância pela sua boina verde, que usava com orgulho, Joãozito percorria as praias com uma cesta repleta de deliciosas tentações.

As suas bolas de Berlim, douradas e recheadas de um creme suave e sedutor, eram uma verdadeira dádiva dos deuses, preparada com uma receita que passava de geração em geração.

Certa manhã de agosto, quando o sol ainda despontava no horizonte e a brisa suave acariciava as ondas, uma agitação incomum tomou conta da praia.

Corria o rumor de que figuras conhecidas, como o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro Pedro Nuno Santos, e até a estrela do futebol Pedro Gonçalves, mais conhecido por Pote, estavam por ali, em Monte Gordo. Mas o que realmente os trazia, não era apenas a beleza do lugar, mas sim o desejo de saborear as míticas bolas de Berlim do Joãozito.                  

Enquanto os turistas se acomodavam à sombra dos chapéus de sol e as crianças construíam castelos de areia, Joãozito fazia a sua habitual ronda pela praia.

A cada passo, era saudado com sorrisos e cumprimentos calorosos. "Joãozito, traga-me uma!" ouvia-se a cada metro percorrido.

Ele, com um sorriso sábio e olhar bondoso, distribuía as suas delícias com a paciência e a dedicação de um verdadeiro mestre.            

Quando finalmente chegou ao local onde os famosos se encontravam, Joãozito não se deixou intimidar.

Cumprimentou a todos com a mesma cortesia que oferecia aos seus clientes habituais e, com a voz calma, apresentou a sua obra-prima.

"Aqui estão, as melhores bolas de Berlim do Algarve!" disse, com um brilho nos olhos.            

Marcelo Rebelo de Sousa, conhecido por seu gosto simples e autêntico, foi o primeiro a provar. Ao morder a bola, o creme doce escorreu suavemente, fazendo-o fechar os olhos com encanto e entusiasmo.

"Perfeição em forma de doce!" exclamou, rindo. Pedro Nuno Santos seguiu o exemplo, deixando-se levar pelo sabor nostálgico que o transportou à infância.

Já Pote, que tinha o paladar exigente de um atleta, rendeu-se imediatamente, declarando que aquela era a melhor bola de Berlim que já havia provado.

A notícia espalhou-se como fogo pelas redes sociais. Em poucas horas, a pequena praia de Monte Gordo estava cheia de curiosos, todos ansiosos por experimentar as bolas de Berlim do Joãozito da boina verde.

De um dia para o outro, as vendas duplicaram, e o nome de Joãozito tornou-se sinónimo de doçura e tradição no Algarve.                          

O verão passou, e com ele, os turistas foram voltando para as suas rotinas, mas a lenda das bolas de Berlim de Joãozito continuou a crescer.

A sua boina verde tornou-se um ícone, e a cada ano, mais e mais visitantes vinham a Monte Gordo não só pelas suas praias paradisíacas, mas também para viver a experiência única de saborear aquela tentação algarvia.             

E assim, Monte Gordo, já abençoado pela natureza, tornou-se ainda mais especial, graças à dedicação e ao talento de Joãozito, o guardião das mais famosas bolas de Berlim do Algarve.

E quem por lá passa, sabe: não se pode dizer que conheceu verdadeiramente Monte Gordo sem antes ter provado as suas famosas bolas de Berlim, com o mar ao fundo e o sol a brilhar.

Monte Gordo e as Bolas de Berlim do Joãozito: Uma Doce Razão para Voltar Sempre.


João Manuel