9/05/2024

Luís Alves o "Poeta do amor e afins."

 


Pode ser...

Que tu ainda não tenhas entendido a vida e teu percurso nela...

Pode ser,

Que até ainda penses que  és insubstituível.

Pode ser,,

Que ainda estejas na etapa das coisas materiais ë que são riqueza...

Pode ser...

Que nem sequer agradeças ao Divino, este dia em que estás...

Pois bem,

Tens dois caminhos, um é continuares com esse ignorância quase total sobre a vida e teu papel, ou... Dois, acordas já para a vida, olha para o espelho, vë o universo, e sente-te com a importância que tens nisto tudo....

Nem um grão de areia, consegues (ser) perante a obra de Deus.

"Vieste do pó, e ao pó voltarás" .

Este é hoje o meu DESPERTAR para quem quiser, pois os outros COITADOS, nem sabem que não sabem.

Cordialmente

Luís Alves

Coach da Felicidade

Ana Gomes – Sofrer á sua maneira

 


Ninguém sabe como será e cada um sofre à sua maneira, mas vale a pena ler e refletir:

#by AnaGomes

NÃO MORRAS COM OS TEUS MORTOS

Sabias que quando choras pelos teus mortos, choras por ti e não por eles?

Choras porque os "perdeste", porque NÃO os tens ao teu lado.

Achas que tudo termina com a morte.

E achas que eles já não estão.

Então, se os teus mortos já não estão, onde estão?

Se eles se foram, ou agora estão noutro lugar, esse lugar é melhor do que este?

Sim, definitivamente esse lugar é melhor do que este. Então por que sofres com a partida deles?

Quando acabares por aceitar que eles já “NÃO estão aqui”, mas que eles estão noutro lugar ainda melhor do que este, pois onde eles estão já não estão doentes nem a sofrer, então vais parar de chorar e recuperá-los na memória para que eles te continuem a acompanhar com a alegria de tudo que já viveram.

Não morras com os teus mortos.

Revive-os no teu coração.

Se tu realmente os amavas, VOLTA a amá-los e desta vez com maior força, com maior pureza. Com maior entrega.

Só o amor será a essência entre vocês, entre eles e nós - a essência do amor incondicional.

Agora o teu amor será puro e incondicional.

Não morras com os teus mortos. Deixa-os partir, como partem as andorinhas no Outono, para nidificarem noutros climas e voltarem mais numerosas e crescidas, noutra Primavera.

Deixa-os voar para a Fonte do Amor de que estão ansiosos por partilharem connosco.

Que tal começarmos a ver a “morte” como um segundo nascimento?

Segundo Nascimento pelo qual TODOS passaremos.

Nascimento este que nos une, aqui e além.

Não morras com os teus mortos... honra-os vivendo a tua vida como eles gostariam que tu fosses.

Pérolas de Sabedoria

DUA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO: UM CONVITE À CONVERSÃO ECOLÓGICA

 


Dia 1 de setembro, celebramos o IV Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, uma data instituída pelo Papa Francisco com um propósito profundo: despertar em cada um de nós o senso de responsabilidade pelo nosso planeta, a "casa comum".

Este dia é uma convocação para refletirmos sobre o papel que desempenhamos como guardiões da criação, renovando o nosso compromisso de proteger e respeitar a Terra, que é nossa irmã e mãe.

Na sua encíclica "Laudato Si'", o Papa Francisco lembra-nos que a crise ecológica que enfrentamos exige uma verdadeira conversão espiritual, uma mudança de rumo que nos leve a cuidar do meio ambiente com amor e dedicação.

Ao celebrarmos este dia, somos chamados a elevar a nossa voz em oração, agradecendo a Deus pela beleza do mundo que nos confiou e pedindo a sua misericórdia pelos danos que temos causado.

Mais do que palavras, este é um momento de ação, onde devemos unir esforços para construir um futuro onde a justiça, a paz e o respeito pela criação prevaleçam.

Junte-se a nós nesta jornada de fé e responsabilidade. Vamos, juntos, cuidar da criação e assegurar um mundo mais saudável e harmonioso para as futuras gerações.

Que cada oração e cada gesto de cuidado repercutam como um hino de louvor ao Criador, e como um compromisso firme com o bem-estar de todos os seres vivos.

Oração pelo Cuidado da Criação

"Deus Omnipotente, que estais presente em todo o universo e na mais pequenina das vossas criaturas, derramai em nós a força do vosso amor para cuidarmos da vida e da beleza.

Sustentai-nos na nossa luta pela justiça, o amor e a paz.

Louvado sejais! Amém."            

Vamos juntos, como uma só família, transformar nossa oração em ação. Louvado seja Deus pela criação!     

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Pormenores do colaborador "Nelas Vista por Mim"

 




A CRISE DE MÉDICOS NO SNS: UM PROBLEMA DE DÉCADAS QUE EXIGE SOLUÇÕES ESTRUTURAIS

 


A falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um problema que atravessa gerações de governos e afeta diretamente o acesso à saúde de milhões de portugueses.

A escassez nas áreas de obstetrícia e medicina familiar, em particular, reflete uma crise profunda que não começou com o atual governo, nem com o anterior.

Trata-se de um problema estrutural que se arrasta há mais de 40 anos, fruto da ausência de investimento estratégico no aumento do número de médicos e na diversificação das especialidades.

Os sucessivos governos, ao longo das últimas quatro décadas, falharam em antecipar as necessidades crescentes de profissionais de saúde e na criação de condições para atrair e manter médicos no SNS.

Este problema agravou-se com o envelhecimento da população e o aumento das exigências no setor da saúde, em especial nas áreas críticas como a obstetrícia, onde a falta de especialistas coloca em risco o acompanhamento adequado de grávidas e recém-nascidos.

Felizmente, o atual governo deu um passo positivo ao abrir mais vagas para os cursos de medicina, uma medida que, embora correta, levará anos a surtir efeitos.

Não é possível resolver uma crise tão profunda em apenas alguns meses, como muitas vezes a oposição, nomeadamente o PS e o Bloco de Esquerda, tem sugerido com excessiva leviandade,  irresponsabilidade e ligeireza.

É importante lembrar que todos os partidos, que têm estado no poder ou na oposição, partilham responsabilidades no atual estado do SNS.            

A solução para este problema não passa apenas por uma gestão imediata e reativa, mas por uma estratégia de longo prazo, com um compromisso político sólido e consistente que assegure o recrutamento, formação e retenção de profissionais de saúde.

São necessárias políticas que atraiam mais médicos para o SNS, que ofereçam condições dignas de trabalho e que garantam um planeamento eficaz das necessidades de saúde das futuras gerações.

Estamos, assim, num momento de reflexão e ação. Um momento que exige seriedade, responsabilidade e uma visão clara de que só com um esforço conjunto poderemos garantir um SNS capaz de responder às necessidades de todos os portugueses. Porque a saúde é um direito, e cabe-nos a todos lutar pela sua preservação.

 

João Manuel

INSCRIÇÕES ABERTAS GRUPOS TEATRO - CRIANÇAS/JOVENS/ADULTOS

 


O teatro não é só uma animação, como esta, mas também uma forma de estar, de aprendermos e apreendermos o mundo, de procurarmos coisas fora dele e dentro de nós e dentro dos textos e dentro do passado e para lá do futuro. A Amarelo Silvestre volta a abrir inscrições para os grupos de teatro destinados a crianças, jovens e adultos.

Vamos a coisas prácticas, que temos muito tempo - todo o resto - para falar sobre amor. Dividimos isto por grupos.

- crianças (8 – 12 anos)

- jovens (13 – 17 anos)

- adultos (>18)


Amarelo Silvestre

O CONVENTO DE VALE DE MADEIROS

 


Deste convento restou apenas um enorme poço quadrado, todo forrado de pedra talhada e que se encontra no vale de S. João, a oeste de Vale de Madeiros, à beira do caminho velho que segue para os Fiais.

Outros vestígios podem encontrar-se em algumas casas da terra, cujas pedras aparelhadas mostram bem ter pertencido a construções mais nobres.

Durante muitos anos, na altura da lavra dos campos, os proprietários daquelas terras encontraram muitos restos de louças e apetrechos de todo o género, que infelizmente se perderam, mas que só poderiam ter pertencido ao convento.

Pouco se sabe das origens deste convento, bem como da data da sua construção. Sabe-se sim que esteve ligado a histórias de freiras devassas, mancebias, filhos bastardos, intrigas palacianas e sobretudo a histórias de poder e de sucessão ao trono de Portugal, que se desenvolveram desde o tempo de D. Pedro I até ao reinado de D. João III, e, que, mais do que todas as outras, poderão ter estado na origem da ascensão e queda do Convento de Vale de Madeiros.

Ao certo o que se sabe é que em 1514, D. Catarina de Eça, descendente de um filho bastardo de D. Pedro e D. Inês de Castro, que era freira professa do Convento de Vale de Madeiros, assumiu o lugar de abadessa do Convento do Lorvão, que pertencia à mesma ordem religiosa.

Sabe-se também que em Portugal, a partir de 1140, os conventos aderiram em grande número à Ordem de Cister, promovida na Europa por S. Bernardo, abade de Claraval.

A proliferação dos mosteiros para religiosos do sexo feminino começou no séc. XIII com a conversão das comunidades beneditinas de Lorvão e Arouca em cistercienses.

Estes conventos parece terem sido construídos para albergar mulheres nobres que de alguma forma se tinham tornado indesejáveis na corte, tinham cometido actos indignos ou eram deles produto, mas que de qualquer forma não se podiam simplesmente eliminar, como esposas traídas, donzelas enganadas, viúvas metediças, filhas bastardas de reis e clérigos, segundas filhas a quem não era possível dar dotes ou casar, enfim mulheres perdidas já à partida e, por ventura, muito revoltadas.

Mas voltando às origens do Convento de Vale de Madeiros, podem ser exactamente desta época de meados do séc. XIII ou princípios do séc.XIV.

Em 1531-1532, Edme de Saulieu, abade de Claraval e monge de Cister, visitou todos os conventos da ordem embora, nessa altura, para tentar evitar o movimento separatista dos monges brancos portugueses dos seus irmãos franceses, coisa que veio a acontecer em 1567.

Esteve também em Vale de Madeiros e terá conhecido aquela que foi a abadessa mais notável deste convento, D. Filipa de Eça, sobrinha de D. Catarina de Eça e que terá passado toda a sua vida em guerra fria com o rei D. João III. Esta guerra terá mesmo chegado ao Papa Paulo III.

Foram provavelmente estas guerras pelo poder e o ódio do rei e de outros membros da corte e do clero que terão levado ao aparecimento das histórias escabrosas que se atribuem a D. Filipa bem como às suas doze ou treze monjas, alguma das quais fidalgas.   

È curioso que, visitando o convento de Arouca há alguns anos atrás, ouvi as mesmas histórias de devassidão e pecado atribuídas às freiras daquele convento, à semelhança das que se contam sobre as freiras de Vale de Madeiros.

O convento foi extinto em 1560 pelo Cardeal D. Henrique e os seus bens e monjas foram transferidos para o de Maceira Dão (a cujas ruínas ainda bem conservadas se recomenda a visita), com o pretexto de que não tinha rendimentos bastantes para se sustentar nem possuía cercas ou outras necessidades como convém à clausura de religiosas.

 

 

Nota: a ver: Concelho de Nelas de José Pinto Loureiro

 


A simples opinião de António S. Fernandes


A política será, por  ventura, das mais nobres missões. E por assim ser, é que cada vez mais me surpreende a atuação de alguns dos seus agentes…ou não.

Por isso pergunto como é possível assumirem certas posições, tão contrárias ao espírito dessa missão…

Sem uma resposta honesta a esta dúvida  perder-se-ão no caminho quaisquer outras razões…

Tudo o que fica são as debilidades que os sistemas permitem.

E que cada vez mais vão afastando as pessoas de qualquer processo politicamente democrático.

Pelas fendas vão-se infiltrando os radicalismos e extremismos..

A sociedade, essa, continua orfã…

 

Antonio Sampaio Fernandes

Dia 179/resto da vida (04.09.2024)

 


Queridos REnascidos, desculpem a minha ausência e sem dar notícias,  mas novamente não têm estado fáceis os dias por aqui!

Parece uma novela mexicana desde o inicio do mês .

O meu pai continua no hospital, a fazer tratamento a uma infeção renal até ter o resultado das analises mais específicas para saber a qual antibiótico o bicho não resiste! Mas ele está estável não tem feito febre e de verdade não é essa situação que mais me preocupa.

Principalmente o que mais me preocupa quando ele está no hospital é o facto de ele ficar muito desorientado no tempo e no espaço e estar a sofrer com isso.

Naquele serviço pelas minhas contas já deve la ter estado umas 14 vezes, e de quase todas foi ao bloco com anestesia geral.

Assim que lá entra ele muda completamente, diz coisas sem nexo, fica assustado, saì da cama mesmo com as grades, arranca a sonda...  enfim acaba também por pôr em risco a integridade física! Quando estou com ele, consigo que fique mais tranquilo, consegue comer e aceita o que lhe digo.

Assim que saímos, volta tudo ao mesmo!

O pior é que por mais alertas que deixo sobre esta situação junto do pessoal, para que tenham todos os cuidados e atenção ( ao fim destes anos já o deviam conhecer) ele continua assim a sofrer .

Antes do Covid era dada autorização para que existisse um familiar de referência, que pudesse estar com o doente, apoia-lo, ajudar a dar as refeições... passou o Covid e tudo isso nunca mais se ouviu falar. Julgo que no hospital de Viseu já voltou há pouco tempo.

Hoje enviei email para vários setores do hospital a solicitar essa autorização e a expor a situação,  mas ainda não obtive resposta.

Têm sido muitas peripécias naquele hospital e a sorte é que eu falo e estou atenta às necessidades dele, mas mais uma vez volto a um tema que já falo há muitos anos que é

-como fazem os doentes idosos que vão parar ao hospital e não têm lá quem os acompanhe e apoie??

Eu tenho a resposta

- façam para lá aos caídos a gritar e a sofrer até que exista uma alminha caridosa que se lembre deles!

Nestes anos todos que acompanho o meu pai, esta foi a vez que vi tudo ainda  pior, a falta de simpatia, a falta de empatia, o cansaço dos profissionais e a falta de humanidade! Está grave isto, estamos entregues à bicharada como já tantas vezes lá ouvi dizer.

Encontramos bons e maus profissionais, alguns são mesmo muito bons, mas infelizmente cada vez vejo menos!

Desculpem este desânimo,  logo eu que quero é dar-vos força e esperança, mas têm que desculpar-me desta vez sou eu que estou a vacilar.

Que eu consiga descansar e que o amanhã traga mais ânimo, fé e esperança de que o meu pai vai melhorar e voltar rápido para casa, que depois em casa volte a ficar com a cabeça organizada aos poucos e que eu apesar de tudo continue a melhorar.

Que Deus me ajude a  renovar a cada passo a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes