8/11/2024

Negacionismo climático e democracia da Nação



Na volta matinal pelas notícias dou atenção a uma notícia de hoje que dá conta da inundação de uma cidade do Alasca, nos EUA, em resultado do degelo de um glaciar. Ao abrir também os comentários o primeiro era (se não apagou ainda é) de um deputado do Chega eleito pela região. Não é a primeira vez que verifico que o Sr gosta de mandar umas bocas negacionistas e talvez por isso seja mais grave.

Pouco me importa se os deputados da Nação andam a comentar as redes sociais fora ou dentro do horário das sessões parlamentares, o que nem é o caso de hoje. O que é inquietante é o chorrilho de mentiras anti-ciência que debita. Não sei como tem coragem de se apresentar como professor e como deputado.

É certo que, por vezes, a ciência cai na tentação de se apresentar como coisificação deusificada de dogmas hegemónicos e da sua divulgação. A ciência que se julga uma santidade, com ideia que domina sobre todas as formas de conhecimento, é uma ciência que não está disposta a ouvir nem a promover um amplo diálogo. É certo igualmente que a comunicação social se limita a copiar e colar e a fazer um jeitinho aos amigos. Porém, essa tribo negacionista quer fazer passar todo mundo por burro. A crise climática está a acontecer, é grave e é urgente actuar. É uma grande irresponsabilidade rejeitarem o que está a ocorrer. Até o pequeno agricultor tem consciência das transformações.

Esse tipo de pessoas adora viajar no tempo, só é pena não permanecerem por lá. Gostam de comparar sobre como era o clima em diferentes períodos da história da Terra. O grande problema é que o que dizem levou centenas ou milhões de erros a ocorrer. Sendo que nas últimas quatro décadas as transformações foram absolutamente rápidas e catastróficas. É impressionante a rapidez dos acontecimentos, deixando incerteza e inquietação. Deixar a solução para as gerações futuras revela falta de empatia, de consciência e de sentido de estado. As transformações em curso vão resultar em fortes impactos ainda sobre esta geração.

Vivemos numa democracia e cada um pode, teoricamente, pode defender as suas ideias. Mas negar a ciência e as alterações climáticas é crime contra a Humanidade, que impõe a necessidade de se enfrentar a desinformação. Alguém que defende a moral e os bons costumes usar essa narrativa é fazer-nos de parvos. Para além de que as notícias falsas têm regulamentação jurídica.

José G. Ferreira

AOS ATLETAS DO SILÊNCIO: VALORIZAR O ESFORÇO INVISÍVEL


Pichardo junta-se a outros cinco portugueses

Pedro Pichardo conquistou a medalha de prata no triplo salto em Paris'2024 e aumentou para três os ‘metais’ conquistados por portugueses na presente edição dos Jogos, tornando-se no sexto luso a subir duas vezes a pódios olímpicos.

Depois de se ter tornado o quinto medalha de ouro português, Pichardo juntou-se aos também campeões olímpicos Carlos Lopes, Rosa Mota e Fernanda Ribeiro, bem como ao cavaleiro Luís Mena da Silva e ao canoísta Fernando Pimenta a repetir pódios em Jogos.

Pichardo assegurou hoje a prata em Paris 2024 com 17,84 metros, que conseguiu duas vezes, a dois centímetros do espanhol Jordan Díaz (17,86), que lhe sucede depois de já o ter batido nos Europeus Roma 2024, enquanto a medalha de bronze foi arrebatada pelo italiano Andy Díaz, com 17,64

No silêncio de cada treino, no suor que ninguém vê, os verdadeiros heróis da nação moldam-se à força de sacrifício, determinação e uma paixão que transcende a compreensão comum.

São os atletas de alta competição, aqueles que, longe dos holofotes do futebol, dedicam as suas vidas a alcançar o impossível, a superar limites que poucos arriscam enfrentar.

E, no entanto, são tantas vezes esquecidos, invisíveis numa sociedade que privilegia o espetáculo sobre o esforço, o brilho fácil sobre a dedicação silenciosa.

Pedro Pichardo, campeão de um país que o esquece nas horas sem medalhas, levantou a voz para denunciar uma realidade que muitos preferem ignorar.

O que ele disse, transmite como um grito pesado e angustiado de todos aqueles que, como ele, lutam diariamente por um sonho que é tanto deles quanto nosso.

É preciso muito mais do que palavras bonitas e aparições mediáticas para apoiar os nossos atletas. É preciso ação, investimento e reconhecimento real.

Valorizar a vida não é apenas celebrar as vitórias; é honrar o caminho que leva a elas. E no caso dos nossos atletas olímpicos, esse caminho é árduo, feito de renúncias, de dores suportadas em silêncio, de sonhos que muitas vezes se vêem ameaçados por uma falta de apoio institucional e social.

Como pode um país pequeno como o nosso ignorar os gigantes que o representam lá fora? Como podemos aceitar que atletas que nos enchem de orgulho, que elevam o nome de Portugal aos pódios internacionais, sejam tratados com tão pouca consideração?

Pedro Pichardo, como tantos outros, merece mais. Não apenas pelo que já conquistou, mas pelo que ainda pode conquistar se lhe forem dadas as condições adequadas.

E isso vai além de subsídios ou melhores contratos. É uma questão de respeito e de uma cultura desportiva que reconheça o valor do esforço, que celebre, enalteça e promova o mérito em todas as suas formas, que ensine desde cedo às crianças que o desporto é muito mais do que futebol.

Este é um apelo imprescindível e Inadiável para todos nós, para as instituições, para os clubes, para os governantes e para cada cidadão: valorizemos os nossos atletas, não apenas nas vitórias, mas no dia a dia.

Demos-lhes as condições para que possam continuar a dar-nos momentos de alegria e orgulho.

Porque o desporto é vida, e vida é algo que devemos honrar e preservar em todas as suas formas.

Pedro Pichardo e todos os atletas de alta competição são a prova viva de que o impossível pode ser alcançado, mesmo quando tudo parece estar contra nós.

Que possamos aprender com eles, que possamos reconhecer o seu valor, que possamos, finalmente, dar-lhes o apoio que merecem.

Porque a vida é o melhor que temos, e valorizar quem luta por ela ao mais alto nível é uma obrigação de todos nós.

Parabéns, Pedro Pichardo, és um Verdadeiro Campeão, obrigado por tudo.

João Manuel


Dia 153/resto da vida (09.08.2024)

 


Meus REnascidos,

Já aqui tenho escrito que acredito que nada é por acaso, e nada é ou será em vão e isso ajuda-me a tentar tirar sempre algo positivo nas situações se bem que nem sempre seja naquele exato momento.

Estes meses tenho vivido numa montanha russa de emoções e na tentativa de obter algumas respostas a questões que coloco a mim própria tenho sempre muita ânsia em falar e conhecer outras pessoas que por estarem ou terem estado em situações complicadas conseguem seguramente  compreender melhor os meus medos e receios, e consequentemente ajudar na obtenção de respostas para tantas questões interiores.

Ao criar esta página, tenho vindo a encontrar muitos REnascidos, tem sido uma enorme bênção poder partilhar esta minha curta experiência, e por outro lado absorver cada partilha, cada situação e/ou cada conselho que têm para mim.

Prova desta procura por outros REnascidos foi ontem o feliz encontro com a Querida Eli Princesa linda que todos dias prova que é uma verdadeira Guerreira, e que todos dias REnasce para a vida (  Arco Iris da Sofia) e a Querida Sofia Rubina   verdadeiro furação na luta pela saúde e vida da Eli.

Hoje foi mais um Feliz encontro com a Maria Ferreira e o marido Sr. António Ferreira que tem uma bela história de superação, foi submetido a um Transplante de Coração há 22  anos sendo ele uma bela prova de que existe o REnascer.

Não vou esquecer que me disse: fazer o transplante foi uma experiencia única, fantástica que o levou a passar coisas que jamais tinha imaginado. Que muitas pessoas não imaginam sequer a transformação fisica e mental que o processo faz ao Transplantado e que jamais se pode baixar os braços e nunca deixar afundar, porque é natural que existam momentos que quase se bate no fundo, pelo tamanho da reviravolta que leva a vida.

Nada é por acaso, e nada será em vão

Vamos então entrar no fim de semana com a certeza que Deus vai  Renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes.