9/29/2024

O Município de Nelas comemora o Dia Internacional do Idoso

Entre os dias 01 e 10 de outubro, o Município de Nelas comemora o Dia Internacional do Idoso com a deslocação da Biblioteca Itinerante a todas as freguesias do Concelho para sessões de contos.

Aguardamos por si!

dia 01, terça-feira

14h30 | Folhadal (Largo D.Elvira - Escola de cima);

16h00 | Caldas da Felgueira (junto à Capela Nossa Sr." de Fátima).

dia 02, quarta-feira

10h30 | Vilar Seco (Largo do Coreto)

dia 03, quinta-feira

14h30 | Lapa do Lobo (Junto Jardim de Infância e EB1)

dia 04, sexta-feira

11h00 | Aguieira (Junto à Associação);

14h30 Santar (Largo da Junta de Freguesia);

15h30 | Moreira (Largo da Associação).

dia 08, terça-feira

15h00 | Senhorim (Junta de Freguesia);

16h00 Vila Ruiva (Largo de Vila Ruiva, junto ao multibanco).

dia 09, quarta-feira

14h30 | Carvalhal Redondo (Junta de Freguesia);

16h00 | Urgeiriça (junto à Casa de Pessoal).

dia 10, quinta-feira

16h00 Canas de Senhorim (junto ao Mercado)

 

O DIREITO AO SABER: UM PILAR FUNDAMENTAL PARA A DEMOCRACIA E A INCLUSÃO GLOBAL


No mundo moderno, o acesso à informação é um direito inalienável, um pilar essencial para a dignidade humana e a promoção dos direitos humanos.

É através dele que se abre o caminho para a erradicação da pobreza e a construção de sociedades inclusivas e democráticas.

O Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, celebrado a 28 de setembro, lembra-nos da importância vital de garantir que todos, independentemente de sua origem ou condição, tenham o direito de saber.

Desde sua proclamação pela UNESCO em 2015, e posteriormente pela ONU em 2019, esta data tornou-se um marco no esforço global para fortalecer as leis de acesso à informação e garantir sua implementação eficaz.

Estas leis não apenas impulsionam a transparência, mas também capacitam as pessoas a tomarem decisões informadas, fomentam a inovação e promovem o progresso social.

Num mundo cada vez mais digitalizado, a informação circula com uma velocidade sem precedentes, mas isso não significa que todos tenham acesso igualitário a ela.

É nesse contexto que figuras como Kanbar Hossein Bor e Guilherme Canela de Souza Godoi, especialistas da UNESCO, destacam a importância do espaço online no acesso à informação. O desafio atual é garantir que o direito ao saber acompanhe essa revolução digital e que o espaço online seja um veículo de inclusão, e não de exclusão.

O Dia Internacional do Direito ao Saber vai além de um simples reconhecimento de um direito; ele é um apelo global para que governos sejam transparentes, abertos e democráticos.

Todos nós temos o direito de acessar informações que afetam nossas vidas, de participar ativamente nas decisões que moldam nosso futuro.

A celebração deste dia é um convite para que jornalistas, ativistas, professores e cidadãos se juntem para fortalecer esta luta e criar sociedades mais justas e informadas.

Participe desta celebração e defenda seu direito ao saber! A informação é poder, e cada um de nós tem o direito de exercê-lo.

Ao garantir acesso à informação, estamos não apenas promovendo a justiça, mas também construindo um futuro onde todos têm voz e podem ser ouvidos.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

DESCOBRINDO O TESOURO LINGUÍSTICO MADEIRENSE: UM CONVITE À EXPLORAÇÃO CULTURAL


A linguagem é uma expressão viva de cultura, e na Madeira, essa expressão ganha contornos únicos e vibrantes. O léxico madeirense é um verdadeiro patrimônio cultural, repleto de termos e expressões que, para quem está de fora, podem parecer enigmáticos, mas para os madeirenses carregam histórias e tradições profundas. Este texto é um convite especial para todos — locais e visitantes — a explorar e celebrar a riqueza linguística desta encantadora ilha.

Cada palavra, como "resondar" ou "semilha", carrega uma herança que remonta às raízes culturais da Madeira. Quem diria que "resondar" significa refilar, ou que "semilha" — tão famosa fora da ilha — é apenas a maneira madeirense de se referir à batata? Expressões como estas são mais do que simples curiosidades; elas são um reflexo da identidade regional e uma janela para o dia a dia dos madeirenses.

Não é apenas sobre comunicar, mas sobre participar de uma tradição viva que une passado e presente.

Este artigo não é apenas uma exploração linguística, mas também um guia envolvente e divertido para os que desejam mergulhar mais fundo na cultura madeirense. Termos como "trancas", que não são para trancar portas, mas para prender a roupa no estendal, ou "lambeca", que significa um delicioso gelado,

"Chorrica" “Não comas tantos gâmesses e guloseimas senão vai-te dar a chorrica!”. Impressionante como uma frase como esta não é algo comum no quotidiano dos portugueses. Ou melhor, ainda bem que não o é, porque seria sinal de que andávamos todos com diarreia.

No entanto, a versão madeirense consegue fazer este problema intestinal parecer um problema ainda pior do que já é.

Tudo isto torna o quotidiano da ilha ainda mais pitoresco e cheio de vida. E quem poderia esquecer "o relógio da Sé é que se repete", uma expressão perfeita para quando repetimos algo várias vezes sem sermos compreendidos?

Além disso, aprender essas expressões é também uma forma de valorização e preservação cultural. O linguajar madeirense é uma ponte entre gerações, e conhecê-lo é uma maneira de assegurar que as tradições continuem a ser passadas adiante. Seja ao aprender que "joeira" é um papagaio de papel ou que "babado" significa uma pessoa tola, cada termo contribui para manter viva a cultura da Madeira.

Portanto, fica o convite: explore, aprenda e participe desta rica herança. As expressões madeirenses são parte de um universo colorido e cheio de surpresas que só a língua pode proporcionar. Que tal se juntar a nós nesta viagem linguística e cultural, e deixar-se cativar por esse mundo cheio de humor, história e tradição?

A Riqueza das Expressões Madeirenses: Uma Herança para Descobrir e Celebrar!

Muito obrigado pela atenção e pelo interesse em conhecer e valorizar este precioso legado linguístico e cultural.

 

João Manuel

Pormenores do colaborador "Nelas Vista por Mim"

 




Carlos Silva - Quadro com a coleção de galhardetes dos Bombeiros de Portugal.

 


Luís Leonardo


Parece que a visita de César Mourão ao nosso Concelho não deixou muitas pessoas satisfeitas, não pela pessoa nem pelo programa mas pela organização do Município e já se sabe onde metem a mão só estragam. Ora veja se só se podia levantar dois bilhetes, mas havia quem tivesse a família inteira, a entrada era para maiores de 16 anos ,mas funcionários podiam levar crianças. Já se sabia que o evento tinha sido comprado pelo Município para tentar lavar a cara do que tem feito, mas se era um evento para funcionários tinham dito logo ,não é quem tirou bilhete mesmo sendo gratuito chegar lá e ver a discriminação negativa.

Fernando Neto pesquisou... Fado do marinheiro.


 

Perdido lá no mar alto

Um pobre navio andava;

Já sem bolacha e sem rumo

A fome a todos matava.

Deitaram a todos as sortes

A ver qual d'eles havia

Ser pelos outros matado

P´ró jantar daquele dia

Caiu a sorte maldita

No melhor moço que havia;

Ai como o triste chorava

Rezando à Virgem Maria.

Mas de repente o gageiro,

Vendo terra pela prôa,

Grita alegre pela gávea:

Terras , terras de Lisboa.

 O fado foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO desde 2011.

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado". Contudo,  os autores não são  unânimes relativamente à origem precisa do fado.

 O  fado só passou a ser conhecido depois de 1840  nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio. O fado do marinheiro vai se tornar o modelo de todos os outros géneros de fado que mais tarde surgiriam como o fado corrido que surgiu a seguir e depois deste o fado da cotovia. E com o fado surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes, que se viam em frequentes contendas com grupos rivais. Um fadista, ou faia, de 1840 seria reconhecido pela sua maneira de trajar:

" Usava boné de oleado com tampo largo, e pala de polimento, ou boné direito do feitio dos guardas municipais, com fita preta formando laço ao lado e pala de polimento; jaqueta de ganga ou jaqueta com alamares."

"O seu penteado consistia em trazer o cabelo cortado de meia cabeça para trás, mas comprido para diante, de maneira que formasse melenas ou belezas, empastadas sobre a testa."

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico.

Maria Severa (1820 – 1846) foi uma cantora portuguesa, considerada a primeira fadista de sempre.

Fontes : Vagalume, Fados do Fado, Openedition Journal, Wikipédia

Foto ; fadista lisboeta do início do século XX

Dia 203/resto da vida (28.09.2024)


Queridos REnascidos,

Quando se fala em amizade julgo que todos nós temos a opinião de que cada vez é mais difícil de encontrar e  muito difícil de manter .

Mas também todos concordamos que é muito importante ter amizades na nossa vida e na nossa saúde mental

"A AMIZADE é uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa.

Trata-se de partilhar alegrias e tristezas, sucessos e fracassos, expectativas e desilusões.

Alguém uma vez disse, se tens um amigo, tens tudo, e não poderia estar mais certo.

Em uma amizade nós nos encontramos, nos tornamos mais solidários e mais responsáveis.

Uma amizade nos torna pessoas melhores pelo simples fato de nos fazer mais conscientes um com o outro.

O AMIGO é aquele que vem espontaneamente estar ao seu lado, que lhe diz tudo aquilo que as outras pessoas não teriam coragem de dizer sempre pensando no seu melhor.

Ser amigo é aceitar o outro do jeito que ele é, e respeitando em suas escolhas.

Vai muito além de concordar com tudo o que o amigo faz"

Desconheço autoria

Que a cada pôr-do-Sol aumente o nosso sonho e a cada dia recebamos o bem que merecemos e desejamos!

#by AnaGomes.

 

Miguel Santos sugere...

 


Juntos, podemos fazer a diferença, dando voz a quem precisa de mais apoio.

Assina a petição “Políticas de saúde e inclusão social para pessoas com Fibromialgia”

 https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fibromialgiapt

Pedro S. Ramos mostra-nos Canas de Senhorim de noite e de dia.