8/17/2024

RAÍZES QUE NOS GUIAM: A FORÇA DE RELEMBRAR DE ONDE VIEMOS

 


Nunca devemos esquecer de onde viemos. As nossas raízes são o alicerce de quem somos e a bússola que nos orienta na caminhada da vida. Negar as nossas origens é como apagar a história que nos moldou, as tradições que nos definem, e as memórias que nos sustentam.

Não importa quantos caminhos palmilhemos ou quão distantes estejamos da terra que nos viu nascer, é nas nossas raízes que encontramos o sentido para seguir em frente.

As palavras de Gilberto Ângelo Begiato repercutem uma verdade universal: "Negar as origens é negar o que somos." Quem tenta apagar ou ignorar as suas raízes perde o fio condutor que o guia pelo presente e futuro.

O ditado popular, “Quem não se lembra de onde veio não sabe para onde vai”, reforça esta mensagem.

Se esquecermos de onde viemos, corremos o risco de nos perdermos, de ficarmos sem direção e sem propósito.                    

Relembrar e honrar as nossas origens não é apenas um ato de gratidão, mas uma forma de preservar a nossa identidade e cultura.

É manter viva a chama das tradições que atravessaram gerações, é celebrar os valores que nos foram transmitidos, e é, acima de tudo, garantir que as futuras gerações também saibam de onde vieram.

Neste convite à reflexão, proponho a todos um desafio: voltem-se para as suas raízes. Celebrem as suas histórias e vivências, partilhem as suas memórias, e mantenham acesa a ligação com a terra que os viu nascer.

Participem dos eventos que enaltecem a nossa cultura, envolvam-se nas festividades que unem a comunidade, e nunca deixem que a correria do mundo moderno apague as nossas tradições.    

Recordar as nossas origens é, também, uma forma de encontrar o nosso caminho. É garantir que, por mais que o tempo passe, jamais percamos a direção. Assim, sejamos sempre bons filhos da terra, fiéis às nossas raízes e orgulhosos do caminho que pisamos.

Que esta reflexão nos inspire a todos a manter viva a memória do passado, para que possamos seguir em direção a um futuro que respeite e celebre as nossas origens.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Fortaleza de opiniões – balanço dos Jogos Olímpicos

 


Fortaleza - 4 medalhas e 14 diplomas olímpicos. Qual a sua opinião sobre a nossa presença em Paris24?

João Marques - Correu o pano e apagaram-se as luzes da edição de 2024 dos jogos olímpicos de verão da era moderna, decorridos em Paris, cidade natal do seu criador, o Barão de Coubertin.

Conseguindo 4 medalhas (uma de bronze, duas de prata e uma de ouro, esta, em duplicado) e 14 diplomas olímpicos que indicam estarem entre os oito melhores, os portugueses merecem o meu reconhecimento e parabéns pela sua meritória prestação.

Saúdo os muitos não medalhados, na certeza que fizeram o seu melhor, e também merecem o nosso respeito e carinho. 

Permitam-me duas saudações muito especiais a dois deles.

Uma a Ana Cabecinha, “diplomada” mais que uma vez em jogos anteriores, na marcha atlética, uma especialidade do atletismo que me é muito querida que, humildemente, ajudei a crescer.

Foram os seus últimos jogos olímpicos, onde esteve por mérito, obtendo os mínimos exigidos. Ela conseguiu o seu objetivo, concluindo uma prova onde, por vezes, um erro técnico pode trair a melhor forma. Foi a última e não esperava muito mais pelas razões de todos conhecidas.

Pode ter terminado sem glória, mas despediu-se com dignidade. Obrigado por tudo, alentejana!

Outra, ao grande Fernando Pimenta que tantas vezes, graças aos seus primeiros lugares, me fez emocionar a ouvir “A Portuguesa” e que, desta vez, não conseguiu qualquer medalha.

Reconheceu a sua falha queixando-se, apenas, de si próprio. Chorou e a sua tristeza, verdadeira, comoveu-me mais do que quando, nos seus momentos de glória, ouvia o nosso hino.

Força, Fernando, os mundiais de canoagem vêm aí. Um breve momento de fraqueza não retira rigorosamente nada ao extraordinário valor que tens.

 

João Manuel - PARIS'2024: MEDALHAS DE GARRA E UM OLHAR PARA O FUTURO

 Em Paris, o esforço dos nossos atletas brilhou como nunca. Quatro medalhas conquistadas e catorze diplomas olímpicos representam muito mais do que os simples números, são a prova de que, com determinação, trabalho árduo e uma vontade inabalável, os limites podem ser superados.

Embora o desejo fosse trazer ainda mais conquistas, o orgulho pelo que foi alcançado é imenso.

Cada um dos nossos atletas, com a sua garra, coragem e ambição, trouxe honra ao país, mostrando que o caminho para a glória é palmeado com suor, persistência e espírito de equipa.

Agora, enquanto a chama olímpica passa para Los Angeles, o futuro promete ser grandioso. A cerimónia de encerramento em Paris não só celebra o fim de uma caminhada, mas abre portas para o que virá em 2028.

Com estrelas como Billie Eilish e Snoop Dogg a embalar a noite, a transição para LA'28 será um espetáculo à altura dos sonhos de todos que acreditam no poder transformador do desporto. Mais do que uma despedida, esta é uma celebração do que foi conquistado e do que ainda está por vir.

Aos nossos atletas, deixamos um obrigado profundo. Vocês são a personificação do que significa lutar com honra, e inspira-nos  a acreditar que, com esforço e paixão, o impossível torna-se possível.

Que Paris 2024 seja lembrado não apenas pelos resultados, mas pelo espírito que nos une como nação, e que em Los Angeles, continuemos a elevar a bandeira de Portugal ainda mais alto.

Um bem haja a todos os atletas olímpicos,  parabéns!

As “Aguarelas” do Júlio F. Rodrigues

 




Artista Aires Santos pinta POR AÍ FORA

 




Os quadros do pintor António Dias - V






 

As pinturas do Nelson Santos






 

Dia 160/resto da vida (16.08.2024)

 


Meus renascidos, a verdade é que não somos nada, nunca sabemos como será o dia de amanhã.

Quando tudo parece bem, tantas vezes se alteram e tudo muda. Por isso é importante fazer as pazes com a vida, fazer as pazes com os outros e também fazer as pazes com os problemas... só assim poderemos viver a essência do dia a dia e ter momentos felizes para partilhar com os que amamos.

"Somos instantes.

Momentos fugazes que se eternizam no amor que oferecemos.

Somos rosas que murcham.

Luzes que se apagam.

Ventos que cessam.

Somos chuva que passa!

Somos instantes que voam.

Estrelas que perdem brilho.

Flores que deixam saudade!

Somos instantes.

Somos tremendamente finitos.

Somos frágeis como o cristal!

Somos o amor que temos.

Somos o amor que deixamos!"

Marisa Sousa

Está a chegar mais um fim de semana com certeza que Deus vai  Renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) e que para ele não há impossíveis.

#by AnaGomes.

MAR PORTUGUÊS: O LEGADO VIVO QUE REFLETE NAS ONDAS

 


Portugal é uma nação de navegadores, onde o mar não é apenas uma vastidão azul, mas um símbolo vivo de identidade, história e futuro.

O nosso Mar Português, com as suas águas salgadas que carregam lágrimas de conquistas e sacrifícios, é um tesouro precioso e imenso que abraça a nossa costa de 2.830 km.

É uma fonte de vida, uma plataforma de biodiversidade e um poderoso recurso económico que se estende muito além do horizonte visível.

Das praias douradas do continente às escarpas vulcânicas dos arquipélagos, o mar desenhou a nossa cultura, inspirou a nossa literatura e guiou os nossos sonhos.

A grandiosidade da nossa Zona Económica Exclusiva, a maior da União Europeia, reforça a responsabilidade que carregamos: a de proteger e valorizar este património que nos define como povo.

O Mar Português não é apenas uma fronteira física, mas um espaço de oportunidades infinitas, onde a riqueza do pescado e a beleza dos estuários e rias clamam por uma gestão cuidadosa e sustentável.


Dos antigos portos, onde outrora os navegadores partiram na busca do desconhecido, ao potencial inexplorado da nossa plataforma continental, o mar permanece numa veia palpitante que alimenta o nosso país com recursos, cultura e vida.

Neste legado azul, a missão de proteger, potenciar e cuidar é um dever de todos. A alma marítima de Portugal, indelével e eterna, vive em cada onda que beija as nossas praias, em cada brisa que sopra dos oceanos, e em cada sonho que se lança ao mar.

Mar Português: Mais que História, é Futuro a Ser Navegado.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes