União Europeia, símbolo de união, paz e cooperação entre os
seus membros, enfrenta um dos maiores desafios da sua história: a ascensão de
líderes e partidos políticos que visam, abertamente ou de forma dissimulada,
enfraquecer suas bases.
Não é segredo que o Kremlin, com seu desejo de
desestabilizar o Ocidente, apoia diretamente movimentos e partidos que
galanteiam, lisonjeiam, bajulam e namoraram a extrema-direita.
Com figuras como Marine Le Pen, na França, e Giorgia Meloni,
na Itália, que já ocuparam espaços de poder e influência, fica claro que o
ataque à UE é orquestrado de fora para dentro, com apoio de dentro.
Esses partidos, embora aparentem procurar uma
"reforma" da União Europeia, têm, na realidade, um objetivo mais
profundo: o desmembramento da organização e o retorno ao nacionalismo
exacerbado.
As suas políticas são baseadas no medo da imigração, na
promoção de um isolacionismo que desrespeita os princípios da solidariedade e
da unidade.
Por trás dessa retórica de "reformar para o bem
nacional", esconde-se a real intenção de enfraquecer e destruir a
estrutura que tem sido um pilar de estabilidade no continente.
É crucial que os cidadãos europeus estejam atentos a essa
crescente influência e percebam que a destruição da UE representaria um
retrocesso histórico, apagando décadas de avanços em termos de paz, direitos
humanos e prosperidade comum.
Não se trata apenas de política; é a essência da união
europeia que está em jogo.
A Europa precisa, mais do que nunca, de vozes comprometidas
com a união, a cooperação e o progresso. Devemos resistir às tentações do
divisionismo e abraçar a visão de um continente onde os valores democráticos e
a integração prevaleçam.
O futuro da Europa está em nossas mãos, e a defesa da União
Europeia é uma missão de todos nós.
Este é um apelo para que, juntos, protejamos o que foi
arduamente construído, impedindo que interesses externos e internos desvirtuem
o que a União Europeia representa.
A hora é agora!
João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes