8/15/2024

O CÉU ACOLHE MARIA: A SUBLIME ASSUNÇÃO DA NOSSA SENHORA

 


Dia 15 de agosto, celebramos um dos mistérios mais belos e profundos da fé cristã: a Assunção de Nossa Senhora ao Céu. Neste dia sagrado, recordamos com devoção e emoção o momento em que Maria, Mãe de Jesus e de todos nós, foi elevada em corpo e alma à glória celestial, cumprindo o seu destino divino e tornando-se a primeira a partilhar da ressurreição prometida a toda a humanidade.

A Assunção de Maria não é apenas um dogma de fé, proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, mas uma poderosa mensagem de esperança e amor eterno.

É a antecipação da nossa própria ressurreição, um sinal do que nos aguarda no final dos tempos, quando seremos chamados a participar da glória eterna junto a Cristo.

Este feriado, celebrado com fervor em várias regiões de Portugal, é um convite para todos nós nos unirmos em oração e reflexão.

É um momento de renovar a nossa fé, de nos aproximarmos de Maria como exemplo de pureza, dedicação e obediência à vontade divina.

As festas, romarias e procissões que enchem de vida e cor as aldeias e cidades de Norte a Sul, são


expressões de uma fé que transcende o tempo, ligando-nos às nossas raízes e tradições mais profundas.

Convidamos todos a participar nesta grande celebração, a deixar-se envolver pelo espírito de comunhão e paz que este dia proporciona.

A Assunção de Nossa Senhora é um sinal poderoso de que, no final de nossa jornada terrena, há uma promessa de vida eterna, onde seremos recebidos nos braços amorosos de Maria, nossa Mãe e Rainha.

Neste dia especial, que cada um de nós possa elevar os olhos ao céu, onde Maria já nos precede, e sentir a certeza de que a nossa fé nos guia para um destino de luz e glória.

Que este dia nos inspire a seguir os passos de Nossa Senhora, vivendo com amor, humildade e entrega total à vontade de Deus.

Celebremos com alegria e devoção, sabendo que, em Maria, temos uma intercessora fiel e uma estrela guia rumo à eternidade.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

O CAMINHO DOS MIGRANTES: FÉ, ESPERANÇA E PARTILHA EM FÁTIMA

 


A imensidão do Santuário de Fátima, um lugar de oração e reflexão, milhares de migrantes encontram um porto seguro, um refúgio onde as suas jornadas se entrelaçam num só destino: à  procura da paz, integração e renovação espiritual. Neste mês de agosto, durante a peregrinação internacional, a presença destes peregrinos convida-nos a refletir sobre as histórias que carregam, as lutas que enfrentam, e a esperança que os move.

Fátima, na sua essência, sempre foi um símbolo de acolhimento e fé. E, nesta peregrinação, que também é o esplendor da 52ª Semana Nacional das Migrações, o tema "Deus caminha com o seu povo" repercute com uma força ainda maior.

Pois não são apenas palavras; é uma verdade que reflete nos corações de cada migrante que aqui chega.

Muitos vêm à procura de melhores condições de vida, assim como nós, enquanto outros fogem da guerra e da miséria.

Para eles, este é um lugar onde podem, mesmo que por um breve momento, sentir-se em casa, acolhidos pela luz da fé e pela comunidade que os recebe.     

A peregrinação de 12 e 13 de agosto não é apenas uma manifestação de devoção religiosa, mas também um gesto de união e solidariedade.

É uma oportunidade para que todos nós, migrantes de coração ou de facto, recordemos a importância da partilha, da empatia e do acolhimento.

Porque, no fundo, todos somos peregrinos nesta vida, na procura de um lugar de paz e de penitência.     

Enquanto as velas iluminam o caminho na procissão das velas e as orações são elevadas ao céu, somos convidados a olhar além das fronteiras, a enxergar no outro um reflexo de nós mesmos.

Que as guerras cessem, que os povos se entendam e que a paz prevaleça em todos os cantos do mundo.

Que nunca falte o pão nas nossas mesas e que o espírito de partilha seja sempre mais forte que a indiferença.          

Neste encontro de culturas, línguas e histórias, em Fátima, celebramos não apenas a fé, mas a humanidade na sua forma mais pura.

Que esta peregrinação seja uma memória constante de que, independentemente de onde viemos ou para onde vamos, todos merecemos um lugar onde possamos dizer: "Estou em casa."

"Fátima, Porto de Esperança: Uma Jornada de Fé e Humanidade"

Que esta mensagem repercuta além das colinas de Fátima e alcance todos os corações, inspirando uma sociedade mais acolhedora, solidária e justa para todos os migrantes e refugiados.

João Manuel

Catarina Fonseca nas "Onda da Poesia" - Transparece.

 


Sublinha-te, muda o traço ou a cor, mas não te inclines demasiado. No mínimo, é uma questão de estilo.

Há dias ( contando também as horas em que os dias se chamam noite) em que precisamos de acrescentar algo. No mínimo, transparência, e quando falo de transparência não me refiro a comandos, teclas ou botões. Falo do papel e do difícil que é, também à noite escrever em papel transparente. Vegetal.

 É noite e na noite todos se adormecem, em modos resistentes, pouco transparentes.

 Eu estou descalça. A esta hora revejo-me nas solas dos pés vincadas por dias que poderiam ter sido de outras formas e relevos.

Mas não há decreto nem lei que eu conheça que se pronuncie sobre este e outros temas.

Por precaução continuarei algumas horas descalça.

Não vou virar a página.

Uma sombra branca fará  luzir o cinzento irregular do lápis numa outra folha.

Insisto.

Não mudo de página.

O lápis falha. A caneta? Impossível.

Insisto: transparência.

Imagino-me sorridente estampada (e espantada, claro) num quadro da parede da sala. Faço sala aos vizinhos, aos que entram , aos que ficam e aos que se arrependem.

A tinta segue, tortuosa o seu caminho.

Café? Não, obrigada. Foi o que me respondi. Tinta.

Às vezes (xx) durmo. Viro-me e sem grande esforço durmo mais uma vez. Mas a noite continua a mesma e o dia, por vezes, também.

E repito: não é a esta hora que vou correr o risco de torcer o tornozelo. Decidi, vou continuar assim, descalça.

Errei a página.

Regresso.

A troca de tinta na escrita poderá ter sido uma ilusória sucessão de tons. O texto persegue as linhas, as páginas, as horas.

É por isso que às vezes nada parece servir para o que parece ter sido feito.

A mim, por exemplo, não me serve a roupa.

A roupa....ai, a roupa.

Essa e as outras esperam ao lado da tábua na esperança que um pensamento se transforme em algo bem mais necessário.

Eu....por falar em transparência.....há dias em que me sinto raiz.

Poderia sentir-me árvore, mas teria que especificar e seria já outra coisa bem diferente da que poderia ser.

Há dias destes em que palavras, acentos e palavras não se conjugam do modo que vou julgando mais perfeito.

Vou descalça?

É agosto, e o mais transparente será queimar a sola dos pés no alcatrão que nos leva quase a todo o lado.

Mais transparente?

Depois de agosto, se bem me lembro, é setembro.

E setembro ( transparente?)......redundante.

No mínimo, uma questão de estilo.

Catarina Fonseca 11 de agosto de 2017 

 ( mais transparente seria entender o que é isto de o hoje ser amanhã e o amanhã ter sido hoje...)

Dia 158/resto da vida (14.08.2024)

 


REnascidos ,

Tive um dia longo, 18 horas se passaram desde que saí de casa.

É muito difícil morar no interior e ter problemas de saúde que só podem resolver-se na Capital.

É muito injusto para quem precisa, estamos sempre em desvantagem sobre quem está por perto dos hospitais centrais.

Não nos basta o sofrimento e os momentos menos bons das doenças, temos que acrescentar todas estas horas de viagens... e não posso esquecer que a Reabilitação cardíaca que não existe por cá,  se estivesse por perto faria a Reabilitação adequada lá no hospital.

Enfim... é o que temos.

Fiz as análises,  o Eletrocardiograma e depois a biopsia e o cateterismo.

Sou sempre das ultimas a ser chamada para a biopsia, e se é algo que tanto me custa e que me causa tanta ansiedade, as horas de espera agravam ainda mais essa situação.

Apenas uma pequena alteração na medicação  e regresso ao hosp. em setembro.

Estava tudo bem, mas fica ainda por saber o resultado da biopsia.

Muitas daquelas pessoas que compõem aquelas equipas já são quase da família,  tenho muito a agradecer toda a disponibilidade e sorriso que têm sempre comigo.

Por agora vou tentar descansar, estou exausta, estar tantas horas com aquela mascara tão difícil de suportar, dá cabo de mim.

Gratidão meu  Deus ajuda-me  a Renovar a RE(força), o RE(foco) e o RE(nascer) !

#by AnaGomes.

MONTENEGRO NA FESTA DO PONTAL: O PSD A CAMINHO DE UM NOVO HORIZONTE



Na vibrante Festa do Pontal, Luís Montenegro trouxe um sopro de renovação à política nacional, reafirmando o compromisso do PSD com a transformação estratégica do país.

O líder social-democrata destacou com clareza as conquistas já alcançadas pelo governo na resolução das cirurgias oncológicas, uma vitória que ninguém pode negar, mas também apontou com firmeza as falhas gritantes na gestão do SNS, em especial nas áreas de obstetrícia e ginecologia.

Montenegro não hesitou em criticar a demagogia do PS, lamentando o estado em que deixou o Serviço Nacional de Saúde.

Na minha modesta opinião, e como leigo na matéria, no entanto felizmente tenho voz, a  atuação de Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, uma liderança que tem falhado repetidamente na defesa dos interesses do país, já o tinha sido, enquanto secretária de estado da educação.

Mas este discurso não foi apenas de crítica. Montenegro anunciou medidas concretas e inovadoras: mais vagas na medicina, um passe ferroviário para facilitar a mobilidade e um apoio extra para os pensionistas.

Estas propostas são uma prova do compromisso do PSD com uma governação que se quer de ação e resultados tangíveis.              

Rumo a Um Futuro Melhor: Montenegro Lidera a Mudança no Pontal

Com um discurso que combinou visão, crítica construtiva e soluções práticas, Montenegro apresentou-se como a força de mudança que o país precisa.

A sua mensagem repercutiu entre os presentes: o país merece melhor, e o PSD está pronto para oferecer.

Num momento em que Portugal enfrenta tantos desafios, Montenegro convida todos a se unirem nesta jornada de transformação.

O futuro é agora, e o PSD está preparado para liderar o caminho.                                           

Venha, participe e faça parte desta mudança que promete transformar Portugal num país mais forte, mais justo e mais preparado para os desafios do futuro.                                          

João Manuel