8/03/2024

3525 SEMPRE: A NOITE DE 2 DE AGOSTO DE 1982

 


Uma Noite de Tradição e Memória

Ontem, a nossa comunidade celebrou mais um aniversário do 2 de Agosto de 1982, uma data que vive no coração de todos os Canenses.

Foi uma noite animada, repleta de saborosas sardinhas e música contagiante, relembrando uma história de coragem e determinação.

UM CÓDIGO POSTAL, UMA LUTA

Há 42 anos, os Canenses uniram-se para defender o 3525, nosso amado código postal. Crescemos ouvindo essas histórias heroicas arrojadas e destemidas, contadas por aqueles que viveram esse dia histórico.

Muitos dos nossos heróis já não estão entre nós, mas as suas memórias e sacrifícios continuam vivos na nossa comunidade.

HOMENAGEM AOS HERÓIS

Hoje, rendemos homenagem a todos aqueles que lutaram pelos direitos de um povo e que defenderam a sua terra e o seu código postal com coragem e orgulho.

É um tributo à resiliência e ao espírito comunitário que define a nossa identidade, resiliência e determinação.

3525 SEMPRE

Este é o nosso grito de união e força. Uma memória constante de que, juntos, somos mais fortes e capazes de proteger o que é nosso.

CONCLUSÃO

Assim, celebramos não apenas um número, mas a essência de ser Canense. A cada 2 de Agosto, honramos o passado e renovamos o nosso compromisso com o futuro.

3525 SEMPRE! Obrigado a todos os que participaram e mantêm viva essa chama.

Até para o Ano se Deus quiser!

João Manuel


 

Antigamente era melhor?



Antes as pessoas não eram tão atrevidas

Também não davam tanta confiança

Havia limites para o beijo e amasso

Dizem que havia decoro

Entre paredes havia de tudo

À elite sempre foi aceite tudo

O amor do pobre nem sempre começava à janela

Em algum momento poderia esconder-se na vinha ou na mata

Mulher pobre que beijava homem era uma perdida

Homem que beijava mulher era um valente

Homem casado que beijava outras mulheres era exemplo

Homem que beijava homem era "menino"

Homem que beijava criança era patrão 

Rico que beijava seja quem for era um galanteador, o verdadeiro sedutor e ídolo

Para namorar era necessário pedir namoro, levei alguns cabaços

Namoro aceite, o pretendente esperava à porta da pretendida

Para dançar no baile era necessário ter a aprovação da mãe

Beijar era o orgasmo da juventude, que poderia terminar com um estalo na cara


José Gomes Ferreira 

Pedro S. Ramos - Fotos do 2 de Agosto em Canas de Senhorim

 






DIA INTERNACIONAL DO TIGRE: UM APELO URGENTE PARA A CONSERVAÇÃO

 


No dia 29 de julho de 2024, o mundo celebrou o Dia Internacional do Tigre, uma data dedicada à consciencialização global sobre a necessidade de proteger este imponente felino.

Também conhecido como Dia Mundial do Tigre, este dia salienta a urgência de esforços globais para garantir a sobrevivência dos tigres e a preservação de seu habitat natural.

Criada em 2010 durante a cimeira de São Petersburgo sobre a conservação do tigre, esta data marca um momento crítico em que restavam apenas 3200 tigres em estado selvagem, distribuídos por apenas 13 países.

O objetivo corajoso estabelecido nesta cimeira foi duplicar a população de tigres selvagens até 2022, visando alcançar 7000 indivíduos.

Embora este objetivo ainda não tenha sido plenamente atingido, a data serve como um poderoso apontamento do trabalho contínuo necessário para proteger estes animais.        

O tigre, o maior felino do mundo, é uma criatura de extraordinária beleza e poder. Com cerca de 2,5 metros de comprimento e pesando aproximadamente 220 quilos, as suas patas almofadadas permitem que ele se mova silenciosamente, tornando-o um caçador dissimulado e eficiente.

As suas distintivas riscas pretas sobre o pelo laranja e amarelo não são apenas esteticamente impressionantes, mas também proporcionam camuflagem fundamental no seu habitat natural, principalmente nas florestas da Ásia.

Infelizmente, a grandiosidade do tigre também é a sua maior ameaça. A caça furtiva, impulsionada pela procura da sua pele, ossos e carne, continua a ser o maior perigo para a sobrevivência dos tigres. Estes produtos são procurados não só pelo comércio ilegal, mas também para uso em práticas medicinais tradicionais, especialmente na China.

A caça excessiva, juntamente com a destruição do habitat, tem levado este magnífico felino à beira da extinção.

A importância do tigre vai além de sua imponência e presença icónica na cultura popular. Como predador de topo, ele desempenha um papel crucial na manutenção de um ecossistema saudável, controlando as populações de outras espécies e eliminando os portadores de doenças.         A perda dos tigres seria um golpe devastador para a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas asiáticos.

Neste Dia Internacional do Tigre, é essencial que reforcemos o nosso compromisso com a conservação deste felino incrível.

Através de campanhas de sensibilização, esforços de proteção e colaboração global, podemos garantir que as gerações futuras ainda tenham a oportunidade de admirar os tigres em estado selvagem.

A celebração deste dia não é apenas uma homenagem ao tigre, mas também um convite à ação, onde todos nós, temos responsabilidades. Devemos apoiar as iniciativas de conservação, promover práticas sustentáveis e combater o comércio ilegal de produtos derivados de tigres.

Não se esqueçam, a sobrevivência dos tigres depende de nossa capacidade de agir agora, garantindo que este símbolo de força e beleza continue a reinar nas florestas do mundo.

Proteger os tigres é proteger a nossa própria herança natural. Cada tigre que salvamos é um símbolo de esperança para o planeta.

João Manuel

João Marques e o marco quilométrico número 34

 


Para mim, o marco quilométrico número 34 da Estrada Nacional 16, passou a ser especial.

Ladeado de frondosas laranjeiras, instalado no Pessegueiro, a quem o rio Vouga dá sobrenome e refresca, apadrinhou a minha estreia como espetador duma prova de ciclismo feminino.

Encontrei-o porque, já sem noção exata da sinuosidade daquela estrada que desde a abertura do IP5 (40 anos?) não percorria a partir de Oliveira de Frades, optei por segui-la na esperança de beneficiar das suas sombras, atenuando os efeitos da canícula.

Atrasei-me e, em consequência, não consegui aproximar-me da meta, em Sever do Vouga, da segunda etapa da 4.ª Volta a Portugal Feminina, a primeira com estatuto internacional.


Estacionei junto a esse sinal indicativo, a quatro quilómetros da chegada, fruindo de breves minutos da aprazível sombra e da verde e cativante paisagem, entretido com a alegre brincadeira dumas crianças na praia fluvial na outra margem do rio (Paradela?).

Passadas as mais de 120 graciosas heroínas da estrada, a foto para a posteridade, com um dos dois bidons com que me presentearam.

Tentei mais tarde ver nalguma das televisões notícias da prova, mas nada! Só notícias de assassinatos e pancada, programas com muitos “piiiii” a esconder obscenidades verbais, guerras, ou negócios da bola.

Até ao próximo evento, na Serra da Estrela.

João Marques

Luís Alves o "Poeta do amor e afins."

 


Carinhos e outros tais...

Acordo em teu olhar, ainda estás dormindo, quando já despertado, te sussurro algo ao ouvido,

E tu, acordas sorrindo...

Cenário de veraneio,

És mulher de corpo inteiro,

Das me TUDO o que tens,

Sinto me o primeiro...

Carícias e outras tais,

Envolvidos até jamais,

Beijo te a pele sem cessar,

Tu és amor e mar...

A despedida já se aproxima,

E eu NUNCA olho para trás,

Farei em ti outra rima,

Em meu olhar de rapaz...

Sei,sabemos sem o dizer,

Que somos amantes,

Amantes de prazeres...

E outros encontros haverá,

Para muito amor (fazer).

Algures, 31/07/24

Luis Alves, poeta do amor e amante.

Cuspir no prato



Tem quem se diga incomodado

Por ter construído uma história

Antes era apenas um pé rapado

Que desconhecia o sabor da vitória


A liberdade trouxe novas narrativas

Tem quem ache que antes era melhor

Nunca viveu muitas tentativas 

Acha-se agora um grande senhor 


Tem quem cuspa no prato

Como afirmação de superação 

Mas antes comeu cobra e rato

E penou por garantir alimentação 


A política é a turbina do esquecimento 

Como todos os dogmas de convivência 

Coloca muitas ideias no pensamento 

Que nos dão cabo da paciência 


José Gomes Ferreira