8/14/2024

Aperto no coração



Assim partem sem esquecer 

Nas memórias já vividas

Partem sem voltar a viver

Não dando as vidas por perdidas


Partem sem me despedir

Sem qualquer adeus na calçada

Partem com a sina de partir

Sem que se possa dizer mais nada 


É tão triste e medonho

O que está escrito no destino 

Terminando o seu sonho 

Seguem para luz como espírito divino


Conta a minha mãe que é a última 

A mais velha da família 

Lembrando toda a estima

Insistindo que fica de vigília 


É muito o aperto no coração 

Mesmo que não se solte a esperança

Não se trata de dialogar com a razão

Mas de guardar amor e confiança 


José Gomes Ferreira

Hoje, para desanuviar, acordei assim... Palhaço

 


Era todo o Universo, o meu mundo. O meu mundo fácil. Eu era o sol íntimo que acarinhava o meu próprio mundo, o meu mundo decorado de fácil.

Eu era um palhaço vestido de fácil, um palhaço que tinha um sorriso fácil... Era a força mais fácil para encontrar um amigo fácil!...

Mas o meu mundo, o meu mundo fácil, foi devorado pelo tempo que não respirou.

O palhaço, deixou de ser o palhaço decorado de fácil! O mundo fácil já é não o mundo fácil... A simbiose palhaço-pessoa deixou de actuar!

Hoje, o meu mundo fácil, é outra simbiose.

Eu-Solidão

Solidão amiga… Fácil!

Fernando Neto.

A MAGIA ETERNA DOS ANOS 80: NOITES DE LUZ E MÚSICA



Numa pequena cidade à beira mar, onde as ondas sussurram segredos ao vento e as luzes das discotecas iluminavam a noite, viveu Miguel.

Um jovem que mergulhou de cabeça na loucura vibrante e apaixonante dos anos 80.

Esses anos, fascinantes e únicos, foram o apogeu da sua juventude, marcados por músicas intemporais e noites que pareciam nunca ter fim.

O PULSAR DA MÚSICA

Os anos 80 foi uma época de efervescência musical, onde cada batida de "Billie Jean" de Michael Jackson e cada acorde de "Sweet Child O' Mine" do Guns N' Roses pulsava nas veias de Miguel.

As discotecas estavam no auge, e ele não perdia uma única noite. O som de sintetizadores e guitarras elétricas guiava os seus passos enquanto dançava até o amanhecer.

NOITES MÁGICAS

As noites começavam tarde, com os amigos reunidos nos bares, discutindo as novidades e trocando fitas de cassete com as últimas músicas. Ao entrar nas discotecas, a magia acontecia: luzes neon, globos espelhados e multidões eufóricas.

As pistas de dança transformavam-se em cenários de pura energia, onde todos eram protagonistas de uma celebração coletiva.

Miguel lembra-se de dançar ao som de "Take On Me" do A-ha, sentindo a música elevar o seu espírito.

As conversas eram animadas, as trocas de palavras, sinceras e sem violência. A camaradagem era palpável, e cada rosto sorridente era um reflexo da alegria partilhada.

MADRUGADAS NA PRAIA

Depois de noites intensas, o grupo seguia para a praia, onde o amanhecer pintava o céu com cores


suaves.

A brisa do mar trazia frescura e energia renovadora, e ali, com os pés na areia, todos partilhavam de madrugada, o café da manhã e o pão quentinho comprado na padaria, uma verdadeira delícia...

Riam, grandes gargalhadas, cantavam, conversavam e desfrutavam, intervalando com um mergulho nas águas cristalinas, criando memórias que se tornariam eternas.

Miguel recorda com nostalgia essas noites sem idas à cama, onde a vida era vivida intensamente. "Every Breath You Take" do The Police e "Livin' on a Prayer" do Bon Jovi eram vias sonoras de aventuras inesquecíveis.

A tranquilidade e o espírito de união faziam daqueles tempos algo verdadeiramente mágico.

A SAUDADE DOS BONS TEMPOS

Agora, anos depois, Miguel olha para trás com um carinho profundo. Os anos 80 foram uma época de descoberta e liberdade, um período em que a vida era vivida plenamente, sem medo ou restrições. Ele sente saudades daquela energia contagiante e da simplicidade de se conectar com os outros através da música, do convívio e da dança.

A VIDA É PARA SER VIVIDA

Miguel entende que aqueles tempos não voltarão, mas o impacto deles é eterno. Ele aprendeu que a vida deve ser vivida intensamente, aproveitando cada momento.


As noites mágicas dos anos 80 ensinaram-lhe que a felicidade está nas experiências partilhadas e nas pequenas alegrias quotidianas.

Para ele, a mensagem é clara: não deixe a vida passar. Viva-a com paixão, como se cada noite fosse uma festa e cada amanhecer, uma nova oportunidade.

As músicas dos anos 80 ainda tocam no seu coração, lembrando-lhe de que a vida, quando bem vivida, é uma obra de arte inesquecível.

"A Magia Eterna dos Anos 80: Noites de Luz e Música" é uma narrativa que nos transporta para um período onde a vida pulsava com a batida da música e a alegria era partilhada sem reservas.

Um apontamento emocionante de que, mesmo com o passar dos anos, as memórias daqueles momentos vividos intensamente permanecem como tesouros imortais nos nossos corações.

Um Santo e Feliz dia a todos/as!

Vivam cada momento da Vida!

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Balanço da participação portuguesa nos Jogos Olímpicos



Também eu me congratulo com as medalhas e diplomas alcançados por representantes de Portugal nos Jogos Olímpicos de Paris. Foi de facto um momento alto para engrandecer o país nos feitos actuais. A sua capacidade de preparação, as vitórias programadas por anos de treino e discernimento, assim como o próprio trabalho do Comité Olímpico Português, são elementos de louvar.

Apesar desses feitos e do Governo, Presidente e líderes da oposição se terem mostrado no aplauso deveremos também olhar para o que correu mal. Não se trata do bota-abaixo, mas de melhorar para se obterem melhores resultados nos próximos eventos. Sendo que aí entramos todos, não se trata exclusivamente de questões de ordem técnica, existiram questões culturais a influenciar. Mas vamos abordar alguns tópicos.

O primeiro tópico é uma insistência minha, mas que vale a insistência. A opinião portuguesa não se portou bem nestes Jogos Olímpicos. Faltou apoio claro, em contrapartida somaram-se episódios de racismo e xenofobia. É comum outros competidores optarem por representar outro país, não vejo aí drama nenhum, muito menos razão para exaltar o puro sangue e a pura pele branca lusitana. Levar o apoio para o campo ideológico apenas divide, foi o que aconteceu.

Por outro lado, do ponto de vista do Comité Olímpico e/ou das federações, quem sabe dos clubes, falhou claramente a estratégia de gestão da comunicação e das expectativas, isto se havia uma estratégia. Cito dois exemplos flagrantes: o cobrar medalhas a Fernando Pimenta, que infelizmente estava em dia não, e sobretudo a gestão mental e comunicativa do nadador Diogo Ribeiro. Vai ser necessário um enorme trabalho para voltar a motivar o nosso jovem nadador. O problema dele não foi apenas o insucesso. Falou em excesso e o que disse implica retrabalhar a confiança. Quando se deixa um jovem competidor a dizer o que pensa, especialmente tão jovem, corremos o risco de dizer disparates, sair do foco e dizer o que agrada à comunicação social, que adora quando alguém no topo perde a cabeça e se enterra. A presença perante a comunicação social merecia algumas restrições, sem concentração é difícil pensar em medalhas.

Por último, importa salientar que as medalhas não se ganham no sofá. Fernando Pimenta ficou mais triste ainda pelo facto de se ter preparado e sacrificado a família em alguns momentos. Isso é como em tudo na vida. Competir nos Jogos Olímpicos requer um calendário para além dos treinos, mas também dos nossos próprios ciclos, da adolescência, da responsabilidades da maturidade e do coração dividido. 


José G. Ferreira

Luís Alves o "Poeta do amor e afins."

 


Perguntei às estrelas tão brilhantes,

Se não se cansavam de tanto brilhar,

E elas disseram em uníssono,

Importante é mesmo amar.

Um dia de cada vez...

Fazer de cada momento eterno, viver tão somente o presente. 

Saia da sua área de conforto, e vá... Dar umas curvas.

Viaje, conheça e descubra, sem tábus nem preconceitos, esteja, seja, faça da felicidade a sua meta a sua vida.

Ainda não sabe como fazer e ser...

Consulte um/a Coach, ele/a ajudará a sair de aonde está estagnado para ter e usufruir da vida que tanto merece...

Não pense mais, haja...

Luís Alves

Coach da Felicidade

MENTAL Coach.

História e memória

 Albânia – território cobiçado e encontro de culturas


O país, localizado na Península Balcânica, tem origem no antigo Reino da Ilíria. Foi conquistado pelos romanos em 168 a.C. e incorporado no Império Bizantino em 395. No século XV, foi conquistado pelos turcos otomanos, que converteram a população ao islamismo e governaram de forma autoritária, o que despertou o nacionalismo albanês, duramente reprimido. Com um passado sob constante domínio estrangeiro, tornou-se independente em 1912, durante a Primeira Guerra dos Balcãs, permaneceu independente após a Primeira Grande Guerra, devido à intervenção do Presidente Americano Wilson na Conferência de Paz de Paris (1919). Em 1939 Mussolini anexou o país, e em 1943, após a rendição da Itália, a Alemanha ocupou-o. Em 1944, o Partido comunista do operariado albanês, com apoio da Jugoslávia de Tito, tomou o controlo e Enver Hoxha governou a Albânia durante cerca de 40 anos numa política isolacionista e firmemente marxista. A partir de 1990 as mudanças no bloco comunista começaram a influenciar o pensamento na Albânia, que procurou estabelecer laços com o Ocidente para melhorar as condições económicas no país.

O Partido Democrata, em 1992, sob o governo do presidente Berisha, começou um programa de reformas económicas e democráticas. Mas este programa de modernização estagnou em 1995, resultando na perda da confiança no governo e numa crise económica que desencadeou o colapso financeiro. As eleições antecipadas realizadas em 1997, deram a vitória à aliança de partidos liderados pelos socialistas, que encetaram medidas de desenvolvimento democrático, no entanto persistem sérias deficiências e urge a necessidade de reformas estruturais. É membro da NATO desde 2009 e candidato à União Europeia.

A população albanesa é de cerca de 3 milhões de habitantes, dos quais ½ milhão se concentra na capital, Tirana. Sob uma economia de mercado, as atividades terciárias, nomeadamente o turismo, e a agropecuária são de grande importância para o país. Na indústria, podem-se destacar os setores petroquímico, metalúrgico e de energia, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. O seu relevo é muito montanhoso, por isso, a população concentra-se no litoral adriático, onde se localizam belas praias de águas quentes muito procuradas (Riviera Albanesa).

O ordenado médio é, ainda, muito baixo (cerca de 400/500 €), pelo que o povo albanês, na sua maioria, tem um baixo nível de vida, por consequência a pobreza tem levado à  forte emigração. Apesar de possuir petróleo, os combustíveis são mais caros do que em Portugal, porque a exploração petrolífera ficou obsoleta e foi abandonada, estando agora a ser revitalizada por grupos estrangeiros.


A cultura albanesa é resultado da pluralidade étnica, de albaneses, gregos, romenos, macedónios, montenegrinos e outras nacionalidades, além do seu passado de influência das diversas outras culturas, bem visível no seu Património Cultural, muitas classificações como Património da Humanidade, pela UNESCO. A religião maioritária é o islamismo, mas existem várias outras religiões numa harmoniosa convivência e tolerância. A figura icónica do país é a Madre Teresa de Calcutá, considerada heroína nacional.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Alb%C3%A2nia



Dores do Carmo 

Dia 157/resto da vida (13.08.2024)

 


Queridos Renascidos,

amanhã regresso ao Hospital de Sta Marta, pelas 4.30 h lá irei rumo à Capital para voltar ao hosp.  Dia.

Fazer analises, ecg, cateterismo e a biopsia de que tanto receio tenho 

Fico sempre muito ansiosa nestas alturas, custa-me muito fazer a biopsia, e felizmente desta vez até foi bastante espaçada no tempo.

Quando me lembro de quando fazia de 15 em 15 dias, depois de 3 em 3 semanas...  só eu sei o que custou e como me senti.

Mas sendo a única forma de ser saber como está a reagir o meu corpo ao meu novo coração,  lá terá que ser... tenho que enfrentar mais uma vez.

Mais um dia extremamente cansativo, tantas horas em jejum, e depois aquela espera indeterminada sem nunca saber quando é a mim que me chamam... e se entretanto chegar uma urgência para fazer cateterismo, lá terei que voltar a esperar.

Mas o importante é que corra tudo bem, e que amanhã por esta hora já esteja em casa com tudo a correr bem.

Tenham um bom descanso, e que esta Fé que tanto necessitamos seja REnascida a cada amanhecer.

Energia positiva e força, foco e fé.

by AnaGomes