Por tudo o que aprecio e vou lendo, estou cada vez mais convencida que é tudo mesmo muito relativo.
Ideias tão brilhantes como a de Albert Einstein
são, afinal, ideias bastante simples.
A teoria da relatividade é, certamente, uma das ideias
mais brilhante de todos os tempos - e nem sempre bem entendida.
Ainda o século XX dava os primeiros quando em
1905,o genial físico alemão Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e intimamente
ligados.. Complicado?
...a ideia pode parecer sofisticada, mas, ao
contrário do que imediatamente se possa pensar, entender a relatividade é quase
tão fácil como tirar um doce a uma criança. Bom, depende do doce e da crianças.
Também aqui tudo será relativo.
Em primeiro lugar, deveremos entender o tempo como
uma espécie de lugar, o cenário onde as pessoas se passeiam, pois mesmo
aparentemente parados, os corpos estão sempre em movimento, nem que seja apenas
no tempo.
Os segundos estão a passar ( e nós por
eles),sempre de uma maneira constante. Até aqui nada de novo, imagino.
Mas o que Einstein também descobriu foi algo
surreal - ele constatou que esse tal
tempo que passa de um modo constante como uma carruagem de um comboio pode ser alterado,
isto é, passar de um modo mais rápido ou mais lento como se alguém tivesse
travado.
Em verdade, o que é diferente mesmo é a maneira
como cada um de nós sente o tempo passar. Uma hora de diversão foram uns breves
segundos e... acabou depressa, mas uns minutos de tristeza fazem sentir-nos o
peso de algo bem mais difícil de medir... a eternidade.
Algo que agora parece muito importante poderá já
não o parecer daqui a poucos minutos. Pensemos num teste escolar.
Enquanto esperamos pelo momento em que o professor
dá ordem para virarmos a folha, achamos esse o pior momento, porém,depois do
teste feito, a espera pelo resultado é um momento que se revela ainda mais
penoso.
Tudo depende do momento em que estamos e da
posição em que nos encontramos. No caso do teste escolar, professor e alunos
terão sentimentos muito diferentes.
Caímos, assim,
em erros muito vulgares, tentando medir o que se sente e fazendo
comparações entre assuntos e momentos que não se podem comparar. E é tudo mesmo
relativo.
Pontos de vista?
É uma fatia de pão?
É uma refeição?
Ou será a única coisa
que alguém tem para comer durante o dia?
Acharam esta crónica longa, chata?
Pois...preparem-se para outras
É
relativo.
Catarina
Fonseca
Num
dia relativamente frio e de poucas palavras
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