Até onde o Crime vai ficar sem Punição
Nas últimas semanas, para não dizer últimos meses, o nível de criminalidade tem aumentado sem precedentes em plena Cidade de Coimbra.
A recorrência de assaltos à luz do
dia e pela noite dentro, a habitações, espaços comerciais e até a espaços de
cariz religioso, apenas se pode configurar como anarquia de segurança nesta
cidade. A falta de respeito pelos bens das pessoas e a falta de respeito pelo
próximo, tem destas nefastas consequências.
Ainda mais vergonhoso, e volto a
referir VERGONHOSO, no espaço de dias, mais dois casos de violação praticado
para com mulheres, o que a um cidadão comum, como eu, apenas pode trazer vergonha
na sua condição como ser humano.
No espaço de um mês, é a terceira
vez que escrevo sobre estes malefícios sociais e económicos, a que a nossa
sociedade conimbricense se vê a braços no seu dia a dia.
Para quando se prevê uma tomada de
posição das entidades maiores sobre esta questão, CRIME SOCIAL e
CIVILIZACIONAL?
Não podemos mais compactuar com
este tipo de situações e de inação, e face a esta tomada de posição, fizemos
chegar ao Comando da PSP e ao Comando da GNR um pedido urgente de Audição no
sentido de mostrar a nossa preocupação, que é a preocupação dos cidadãos
comuns.
Para que seja mais evidente, o
Grupo Parlamentar do Partido Político CHEGA, deu entrada nos Serviços da
Assembleia da República no dia 18 de setembro, duma pergunta à Ministra da
Administração Interna sobre a Extinção da 2.ª Equipa de Intervenção Rápida do Comando
Distrital de Coimbra da PSP, aguardando as suas explicações e sobretudo, as
suas diretrizes para a resolução desta situação.
Não podemos mais ficar calados
perante esta falta de segurança que se vive na nossa cidade e em todo o País. É
demais evidente no caos e bandalheira que se tornou a nossa sociedade. Não
podemos, nem eu posso a título pessoal, mais compactuar com esta sociedade sem
ética, moral e desprovida de valores sociais. O restabelecimento da ordem
pública é premente, não podendo ficar apenas e só por palavras, há que chegar a
atos efetivos, e nisso o Ministério da Administração Interna tem
responsabilidade maior.
A falta de investimento e abandono
das forças de segurança no nosso País deu e dará no futuro, origem a contínuos
atos de vandalismo gratuito, crimes de ofensas verbais e pessoais contínuos e a
atentados à condição da vida humana como temos assistido.
Por muito que custe ouvir, lugar
de bandido é na prisão.
Paulo Seco
(Presidente da Distrital de
Coimbra)
Sem comentários:
Enviar um comentário