10/01/2024

António Sampaio Fernandes pensa que...


Cada vez mais a confusão é maior. Vemos o apelo para que a sociedade seja cada vez mais "cashless". Ou seja menos dependente da moeda e mais dos cartões. Seja de crédito ou não. Durante a pandemia, este era o diapasão que se ouvia por todo o lado. Que aliás servia o comércio e quejandos, sabendo-se que o dinheiro em nota envolve custos acrescidos para o seu transporte..

Até ao dia em que a tecnologia falhou e as máquinas das superfícies comerciais entraram em falha. O sistema não funcionava e por isso...sem nota física, nada feito. Palavra de quem testemunhou isso.

Bom, reposto o sistema, voltou-se ao pedido de, preferencialmente, "cashless". Menos dinheiro em circulação, menos custos para o seu transporte. Só que desta vez os motivos são outros. O uso do cartão acarreta custos adicionais para o utente. Muitos comércios adicionam uma percentagem ao custo do produto, se o cliente usar o cartão de crédito como pagamento.

Não sabemos até que ponto isto é ou não legal, tanto mais que nunca vimos essa situação antecipadamente informada. Acrescenta que esta percentagem não é tabelada, ficando-se pelo gosto de cada um.

Mas que isto devia ser revisto por quem de direito, lá isso devia.

Quanto mais não seja, por uma questão de principio.

Porque o pagador é sempre o mesmo...

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