A Justiça é um dos pilares mais importantes de qualquer
estado democrático. Quando falamos sobre a escolha de alguém para liderar uma
instituição tão fundamental, como o cargo de Procurador-Geral da República, a
responsabilidade é imensa.
Não é apenas uma questão de competências técnicas, mas
também de valores, de capacidade para aceitar críticas, de humildade e de
respeito pelos princípios da democracia.
Infelizmente, em algumas situações, parece que essas
qualidades ficaram esquecidas. A arrogância e a incapacidade de ouvir opiniões
contrárias são sinais preocupantes de um afastamento dos valores democráticos.
O verdadeiro líder sabe que a crítica é parte integrante de
uma sociedade livre e justa, e que, longe de ser uma ameaça, é uma ferramenta
essencial para o progresso.
É fundamental que, no futuro, as escolhas para estes cargos
não sejam apenas políticas ou de conveniência.
A nomeação de um Procurador-Geral da República deve refletir
o compromisso com a transparência, a justiça e a defesa dos direitos de todos
os cidadãos.
Um erro na escolha pode minar a confiança nas instituições e
deixar a sensação amarga de que a justiça, que deveria proteger e servir o
povo, está a ser corroída por vaidades e arrogância.
Este é o momento de refletir e garantir que erros
semelhantes não se repitam. Porque, ao fim e ao cabo, a justiça deve ser, acima
de tudo, imparcial, democrática e ao serviço da verdade.
João Manuel
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