Na sua opinião deverá
Cristiano Ronaldo continuar na Selecção Nacional de Futebol?
Rui Cardoso
- Na minha opinião o Cristiano foi um herói mas cada herói chega a altura de
sair pela porta grande .. e isso foi antes deste europeu
João Manuel -
Recentemente, ouvi o jornalista Rui Santos afirmar que Cristiano Ronaldo estava
a ponderar deixar a seleção nacional.
Tal possibilidade provoca uma série de reflexões sobre a
ingratidão no futebol e a memória curta de muitos adeptos.
Cristiano Ronaldo, um dos maiores jogadores de futebol de
todos os tempos, tem carregado a bandeira de Portugal com orgulho e
determinação durante quase duas décadas.
A sua dedicação e conquistas não têm precedentes: títulos de
campeão europeu e da Liga das Nações, múltiplas Bolas de Ouro e recordes atrás
de recordes.
No entanto, chega um momento em que até os gigantes podem
cansar-se da ingratidão e da falta de reconhecimento.
O futebol, por mais apaixonante que seja, é um desporto
ingrato. As mesmas pessoas que aplaudem um jogador pelo seu golo heróico num
minuto, podem assobiá-lo e criticá-lo ferozmente no minuto seguinte,
esquecendo-se rapidamente dos momentos de glória que ele proporcionou. A
memória dos adeptos, infelizmente, pode ser curta e volátil.
Imagino-me na pele de Cristiano Ronaldo. Após anos de
dedicação e sacrifício, a constante enxurrada de críticas e desrespeito deve
ser desmotivadora. Qualquer um de nós, diante de uma situação semelhante no seu
campo profissional, ponderaria se vale a pena continuar a ser alvo de
injustiças. Cristiano tem toda a legitimidade para pensar em sair, e em bater
com a porta e seguir em frente, longe do barulho ensurdecedor das críticas
infundadas.
É essencial que as futuras gerações compreendam que o
futebol, tal como a vida, exige resiliência e amor pelo que se faz, mas também
o reconhecimento dos limites do sacrifício pessoal. Os jovens devem aprender
que, mesmo os maiores heróis, merecem respeito e gratidão.
O legado de Cristiano Ronaldo vai além dos troféus; ele é um
exemplo de trabalho árduo, determinação e paixão pelo desporto.
No final, a saída ou permanência de Cristiano Ronaldo na
seleção será uma decisão pessoal, que devemos respeitar.
A ingratidão e a crítica injusta não devem definir a
narrativa de um jogador que tanto deu ao seu país. E para nós, adeptos, fica a
lição: aplaudir mais, criticar menos e valorizar verdadeiramente aqueles que
dedicam a sua vida a nos proporcionar momentos inesquecíveis.
Chega de asneiras e de patéticas baboseiras. É tempo de
mostrar a nossa gratidão a Cristiano Ronaldo, não apenas pelo que ele fez, mas
pelo exemplo que continua a ser.
Fiquem bem!
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