7/15/2024

ENTRE PALAVRAS E ARMAS: O PERIGOSO CAMINHO DO POPULISMO

 


Nos últimos 160 anos, quatro dos sete presidentes norte-americanos morreram no exercício das suas funções, e três outros sobreviveram a tentativas de assassinato.

Este clima de violência política não é novidade, mas a sua persistência e intensidade levantam sérias questões sobre o estado da democracia moderna.

Em 1968, o trágico assassinato de Robert F. Kennedy, um candidato presidencial, já evidenciava a vulnerabilidade das figuras públicas nos EUA.

Avançando para os dias de hoje, um incidente alarmante ocorreu recentemente envolvendo o antigo presidente e candidato republicano às eleições dos EUA, Donald Trump.

Durante um comício, um jovem de 20 anos disparou contra Trump, atingindo-o na orelha.

Este ato de violência culminou com a morte do atirador. Este evento destaca a crescente tensão, conflito e de desinteligência que permeiam a sociedade americana.

Donald Trump, com a sua retórica agressiva e, por vezes, violenta, tem sido acusado de instigar e contribuir para este clima de agressividade.

O seu discurso populista e incendiário, amplificado pelas redes sociais, tem criado um ambiente hostil e de crispação.

Esta situação não é apenas preocupante para os Estados Unidos, mas também para o nosso continente e para o mundo em geral.

 A democracia está sob ameaça, não só nos EUA, mas em vários países da Europa, onde discursos populistas e ambientes hostis têm se tornado comuns.

Portugal, infelizmente, não é exceção.

O mundo sente-se ameaçado por estes radicalismos extremistas que ganham cada vez mais espaço.

É fundamental estarmos atentos e vigilantes para este fenómeno.

A violência política é uma ameaça real e palpável que requer uma resposta firme e concertada. Precisamos promover o diálogo, a tolerância e a compreensão mútua.

A democracia só pode prosperar num ambiente de respeito e paz, onde as diferenças são resolvidas através de debates construtivos e não de violência.

Este recente evento, que envolveu Donald Trump deve servir como um alerta. A retórica incendiária de ódio e conflito da extrema têm consequências reais e perigosas.

É inconcebível e inexplicável, que os EUA, praticamente não tenham diálogo político, não se discutem políticas que tenham interesse para o Pais, um enorme vazio político, de urbanidade de princípios e valores democráticos e acima de tudo de administração de um país.

Dito isto, atingimos a lamentável e deplorável conclusão, a discussão e o diálogo entre estes dois candidatos, é de puro ódio, entre republicanos e democratas, isto é miserável, fútil, ouco, perigoso, toulo e superficial, para um país como os EUA.

A preservação da democracia depende de todos nós. Devemos trabalhar juntos para criar um futuro onde o diálogo e o respeito prevaleçam sobre o ódio e a violência.

Ao refletirmos sobre este episódio, é crucial que cada um de nós se envolva de maneira construtiva no processo democrático.

Seja através do voto, do debate saudável ou da promoção de valores democráticos, cada ação conta.

É hora de reafirmar o nosso compromisso com a democracia e trabalhar incansavelmente para garantir um futuro melhor e mais seguro para todos.

Construir Pontes, Não Muros: A Urgência do Diálogo Democrático.

Fiquem bem, um Santo e Feliz dia com muita saúde e felicidades!

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

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