Nos últimos 160 anos, quatro dos sete presidentes
norte-americanos morreram no exercício das suas funções, e três outros
sobreviveram a tentativas de assassinato.
Este clima de violência política não é novidade, mas a sua
persistência e intensidade levantam sérias questões sobre o estado da
democracia moderna.
Em 1968, o trágico assassinato de Robert F. Kennedy, um
candidato presidencial, já evidenciava a vulnerabilidade das figuras públicas
nos EUA.
Avançando para os dias de hoje, um incidente alarmante
ocorreu recentemente envolvendo o antigo presidente e candidato republicano às
eleições dos EUA, Donald Trump.
Durante um comício, um jovem de 20 anos disparou contra
Trump, atingindo-o na orelha.
Este ato de violência culminou com a morte do atirador. Este
evento destaca a crescente tensão, conflito e de desinteligência que permeiam a
sociedade americana.
Donald Trump, com a sua retórica agressiva e, por vezes, violenta,
tem sido acusado de instigar e contribuir para este clima de agressividade.
O seu discurso populista e incendiário, amplificado pelas
redes sociais, tem criado um ambiente hostil e de crispação.
Esta situação não é apenas preocupante para os Estados
Unidos, mas também para o nosso continente e para o mundo em geral.
A democracia está sob
ameaça, não só nos EUA, mas em vários países da Europa, onde discursos
populistas e ambientes hostis têm se tornado comuns.
Portugal, infelizmente, não é exceção.
O mundo sente-se ameaçado por estes radicalismos extremistas
que ganham cada vez mais espaço.
É fundamental estarmos atentos e vigilantes para este
fenómeno.
A violência política é uma ameaça real e palpável que requer
uma resposta firme e concertada. Precisamos promover o diálogo, a tolerância e
a compreensão mútua.
A democracia só pode prosperar num ambiente de respeito e
paz, onde as diferenças são resolvidas através de debates construtivos e não de
violência.
Este recente evento, que envolveu Donald Trump deve servir
como um alerta. A retórica incendiária de ódio e conflito da extrema têm
consequências reais e perigosas.
É inconcebível e inexplicável, que os EUA, praticamente não
tenham diálogo político, não se discutem políticas que tenham interesse para o
Pais, um enorme vazio político, de urbanidade de princípios e valores
democráticos e acima de tudo de administração de um país.
Dito isto, atingimos a lamentável e deplorável conclusão, a
discussão e o diálogo entre estes dois candidatos, é de puro ódio, entre
republicanos e democratas, isto é miserável, fútil, ouco, perigoso, toulo e
superficial, para um país como os EUA.
A preservação da democracia depende de todos nós. Devemos
trabalhar juntos para criar um futuro onde o diálogo e o respeito prevaleçam
sobre o ódio e a violência.
Ao refletirmos sobre este episódio, é crucial que cada um de
nós se envolva de maneira construtiva no processo democrático.
Seja através do voto, do debate saudável ou da promoção de
valores democráticos, cada ação conta.
É hora de reafirmar o nosso compromisso com a democracia e
trabalhar incansavelmente para garantir um futuro melhor e mais seguro para
todos.
Construir Pontes, Não Muros: A Urgência do Diálogo
Democrático.
Fiquem bem, um Santo e Feliz dia com muita saúde e
felicidades!
João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes
Sem comentários:
Enviar um comentário