9/24/2024

POLÍTICA COM SERIEDADE: O FUTURO DE PORTUGAL DEPENDE DE UM ORÇAMENTO RESPONSÁVEL


Em tempos em que o país enfrenta desafios cruciais, o impasse político em torno do Orçamento de Estado surge como uma sombra que ameaça o progresso e o bem-estar de todos os portugueses.

O cenário atual, em que o Primeiro-Ministro e o líder da oposição endurecem as suas posições, é um claro sinal de que a política tem de reencontrar o seu caminho.

É um momento em que mais do que nunca, precisamos de líderes que coloquem o país à frente dos interesses partidários, e parece-nos que isso não está acontecer.

Com tantos desafios por resolver, na saúde, educação, economia, e justiça social,  Portugal não pode ficar refém de jogos políticos.

O Orçamento de Estado é mais do que um documento técnico; é o reflexo das prioridades da nação e da capacidade dos governantes de trabalhar para o bem comum.

A falta de consenso não afeta apenas os políticos,  mas sim milhões de portugueses que esperam respostas concretas para as suas vidas.

O chumbo do orçamento de estado representa uma crise política, mas não só, também económica, não podemos esquecer que vivemos numa conjuntura de exceção e de grande importância para o país, que é o PRR.

Mesmo assim, o sinal que nos expressam e anunciam neste momento, é de que o orçamento não será viabilizado.

A política deve ser um ato de cedência, de responsabilidade, de compromisso. A oposição e o governo têm de demonstrar seriedade, encontrar pontos comuns e avançar com as reformas necessárias, inspirando-se nos exemplos de maturidade política que vemos em outros países europeus.

Afinal, não podemos continuar num ciclo de eleições sucessivas que, longe de resolverem os problemas, apenas alimentam a desilusão dos cidadãos com o sistema democrático.

Portugal precisa de um orçamento, de estabilidade, de soluções. É imperativo que o debate parlamentar seja conduzido com responsabilidade e que a democracia mostre a sua força através do diálogo, da negociação, e não da imposição ou da estagnação.

O apelo é claro: é tempo de agir com seriedade, de colocar os portugueses e o país em primeiro lugar.

Este é um apelo a todos: façamos da política uma ferramenta de progresso, não de divisão. Seja na bancada do governo ou da oposição, a responsabilidade é de todos.

Que se faça política com a dignidade que ela merece.

João Manuel

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