Ninguém, nem os cidadãos, nem as instituições, deseja mais um ato eleitoral num espaço tão curto de tempo.
Os sucessivos momentos de voto já desgastaram a paciência do
eleitorado, e um novo processo eleitoral apenas traria estagnação e prejuízos
para o país.
O que o país realmente precisa neste momento é de
estabilidade, diálogo e responsabilidade.
Infelizmente, a ameaça de não aprovação do Orçamento de
Estado paira sobre nós, e o risco de novas eleições parece cada vez mais real.
Mas será que alguém realmente ganharia com isso? À primeira
vista, parece que a disposição da Assembleia da República não mudaria significativamente.
O PSD talvez conseguisse um ligeiro aumento nas intenções de
voto, enquanto o PS manteria posições semelhantes às atuais.
O Chega, por outro lado, poderia ver uma ligeira queda.
Porém, no geral, o cenário continuaria praticamente inalterado.
Neste contexto, novas eleições não fariam sentido. Elas apenas trariam uma pausa
prejudicial ao desenvolvimento do país, comprometendo projetos importantes e
adiando decisões fundamentais.
O que o país precisa não é de novas disputas eleitorais, mas de bom senso e diálogo.
Governo e oposição têm a responsabilidade de colocar o país acima dos seus
interesses partidários e encontrar soluções que beneficiem todos os
portugueses.
Apelamos à responsabilidade e ao entendimento entre as
forças políticas, especialmente entre o Governo e o maior partido da oposição.
O país não pode continuar a ser refém de jogos políticos que
em nada contribuem para o seu desenvolvimento.
O bem-estar dos cidadãos deve estar acima de tudo. Haja bom
senso e compromisso com o futuro.
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