Não seria surpresa para muitos se, num futuro próximo,
víssemos dois ex-árbitros ao leme do
futebol português: Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol e
Artur Soares Dias na Liga Portuguesa.
Esta possibilidade, que já começa a ganhar eco entre os
especialistas e entusiastas do desporto-rei, traz à tona uma reflexão crucial:
será que a liderança de ex-árbitros pode revitalizar e fortalecer o futebol
nacional?
Na recente entrevista concedida à RTP, Artur Soares Dias
deixou claro que não descarta a ideia de uma candidatura à liderança da Liga.
Pelo contrário, o ex-árbitro mostrou-se aberto a essa
possibilidade, desde que conte com o apoio necessário para avançar.
A pergunta que se impõe é: que mudanças trariam figuras como
Proença e Soares Dias à frente do futebol português?
O mais importante aqui é assegurar que, qualquer que seja o
futuro líder, o futebol português seja gerido com profissionalismo e com um
olhar atento a todas as suas vertentes.
Que as decisões tomadas sirvam não só os clubes, mas todo o
ecossistema do futebol, desde os jogadores até aos adeptos.
Ex-árbitros como Proença e Soares Dias trazem consigo uma
vasta experiência no campo, tendo vivido de perto as pressões e os desafios do
desporto.
Se aplicarem essa experiência com imparcialidade e
dedicação, há espaço para acreditar que podem oferecer um contributo
significativo.
É claro que qualquer candidatura precisará de apoios sólidos
e de uma visão clara para o futuro. Porém, o que está em jogo é mais do que uma
simples mudança de rostos.
O futebol português precisa de liderança forte e
transparente, capaz de defender os interesses do desporto no seu todo e
promover uma evolução constante.
Este é um convite a todos os que amam o futebol: estejamos
atentos, exijamos mais e participemos ativamente nas discussões sobre o futuro
do nosso futebol.
Uma nova era pode estar prestes a nascer, e cabe-nos a todos
assegurar que seja de crescimento e equidade.
O futuro do futebol português pode estar nas mãos de quem
melhor conhece o jogo dentro das quatro linhas. Será essa a mudança que tanto
precisamos?
João Manuel
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