Da próxima vez que você estiver tomando banho e reclamando que a temperatura da água não é do seu agrado, pense em como as coisas costumavam ser em 1500.
A maioria das pessoas se casou em junho porque tomou seu
banho anual em maio, e ainda cheirava muito bem em junho. No entanto, como já
começavam a cheirar mal, as noivas carregavam um buquê de flores para esconder
o odor corporal. Daí o costume hoje de carregar um buquê no casamento.
Os banheiros consistiam de uma grande banheira cheia de água
quente. O homem da casa teve o privilégio de tomar banho com a água limpa,
depois seguiram-se todas as outras crianças do sexo masculino e depois as
mulheres; finalmente os filhos da casa. Os últimos foram os bebês.
Àquela altura, a água estava tão suja que dava para sentir
falta de alguém. Daí o ditado: "Não jogue o bebê fora com a água do
banho!" O chão era terra. Só os ricos tinham mais do que apenas sujeira, o
que levou as pessoas a cunhar a expressão "pobre sujo".
Naqueles dias, eles cozinhavam na cozinha com uma grande
chaleira que sempre pairava sobre o fogo. Todos os dias eles acendiam o fogo e
adicionavam coisas à panela, principalmente legumes, já que não recebiam muita
carne.
Copos de chumbo foram usados para beber cerveja ou uísque. A
combinação de álcool com metal às vezes derrubava os bebedores por alguns dias.
Alguém andando pela estrada os levava para morrer e os preparava para o
enterro.
Eles ficavam na mesa da cozinha por alguns dias e a família
esperava para ver se acordavam, criando o costume de realizar um velório.
Assim nasceu o velório.
Pesquisa – Fernando Neto
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