8/21/2024

A URGÊNCIA DE AGIR: MADEIRA EM CHAMAS E A 9 NECESSIDADE DE RESPONSABILIDADE

 


A Madeira vive momentos de profunda aflição, com um incêndio devastador que assola a ilha, enquanto o povo enfrenta, de forma corajosa, o terror das chamas.

É nestes momentos que a população espera, com razão, uma liderança firme e eficaz, pronta para agir com todos os recursos possíveis.

Contudo, as declarações do secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, afirmando que "nem 10% dos meios da Região estão a ser utilizados" e rejeitando apoio adicional, são incompreensíveis e alarmantes.                        

Esta postura, marcada por uma arrogância ridícula, inexplicável, incompreensível e que se apresenta e preconiza o inconcebível, coloca em risco a vida e os bens de milhares de madeirenses.

A população está em pânico, tentando, com todos os meios ao seu alcance, defender as suas casas e propriedades. Como podemos aceitar tal negligência? Como podemos admitir que, no meio de um cenário de catástrofe, os recursos existentes sejam subutilizados e o auxílio externo, recusado?                        

A situação exige respostas claras e rápidas. A falta de ação e a incompetência demonstrada são inaceitáveis, especialmente quando falamos de vidas em risco. As populações afetadas incluem idosos, crianças, pessoas acamadas, e famílias que, a cada minuto, veem o seu futuro ameaçado pela fúria das chamas.

É crucial que as autoridades sejam responsabilizadas pelas suas ações, ou pela falta delas, e que se tomem medidas imediatas para garantir a segurança de todos.                       

A Madeira já enfrentou tragédias similares no passado. Não podemos, não devemos, continuar a repetir os mesmos erros.

É urgente implementar uma política de prevenção que seja eficaz, apostar no ordenamento do território e garantir que os meios disponíveis, incluindo a aviação para combate aos incêndios, sejam suficientes e adequados.

A complexidade da orografia e dos ventos que caracterizam a ilha não pode ser usada como desculpa para a inação.

Pelo contrário, deve servir como um alerta constante da necessidade de estarmos sempre preparados.

Este é um apelo urgente. Precisamos de líderes que compreendam a gravidade da situação e que estejam dispostos a fazer tudo o que for necessário para proteger a Madeira e o seu povo. Não é momento para orgulho ou para minimizar os perigos. É hora de agir, de unir forças e de garantir que nunca mais veremos a nossa terra ser consumida pelas chamas enquanto aqueles que deveriam nos proteger permanecem inertes.

MADEIRA EM CHAMAS: UM APELO À  RESPONSABILIDADE E À AÇÃO IMEDIATA.

Que esta tragédia sirva como um ponto de  viragem, para que nunca mais enfrentemos a devastação sem os meios necessários para combatê-la.

A proteção da vida e do património da população madeirense deve ser sempre a prioridade máxima.

Que Deus Proteja estas populações que vivem situações de grande aflição, ansiedade e angústia, com este flagelo das chamas.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

Sem comentários: