No mundo moderno, o acesso à informação é um direito inalienável, um pilar essencial para a dignidade humana e a promoção dos direitos humanos.
É através dele que se abre o caminho para a erradicação da
pobreza e a construção de sociedades inclusivas e democráticas.
O Dia Internacional do Acesso Universal à Informação,
celebrado a 28 de setembro, lembra-nos da importância vital de garantir que todos,
independentemente de sua origem ou condição, tenham o direito de saber.
Desde sua proclamação pela UNESCO em 2015, e posteriormente
pela ONU em 2019, esta data tornou-se um marco no esforço global para
fortalecer as leis de acesso à informação e garantir sua implementação eficaz.
Estas leis não apenas impulsionam a transparência, mas
também capacitam as pessoas a tomarem decisões informadas, fomentam a inovação
e promovem o progresso social.
Num mundo cada vez mais digitalizado, a informação circula com
uma velocidade sem precedentes, mas isso não significa que todos tenham acesso
igualitário a ela.
É nesse contexto que figuras como Kanbar Hossein Bor e
Guilherme Canela de Souza Godoi, especialistas da UNESCO, destacam a
importância do espaço online no acesso à informação. O desafio atual é garantir
que o direito ao saber acompanhe essa revolução digital e que o espaço online
seja um veículo de inclusão, e não de exclusão.
O Dia Internacional do Direito ao Saber vai além de um
simples reconhecimento de um direito; ele é um apelo global para que governos
sejam transparentes, abertos e democráticos.
Todos nós temos o direito de acessar informações que afetam
nossas vidas, de participar ativamente nas decisões que moldam nosso futuro.
A celebração deste dia é um convite para que jornalistas,
ativistas, professores e cidadãos se juntem para fortalecer esta luta e criar
sociedades mais justas e informadas.
Participe desta celebração e defenda seu direito ao saber! A
informação é poder, e cada um de nós tem o direito de exercê-lo.
Ao garantir acesso à informação, estamos não apenas
promovendo a justiça, mas também construindo um futuro onde todos têm voz e
podem ser ouvidos.
João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes
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