8/03/2024

João Marques e o marco quilométrico número 34

 


Para mim, o marco quilométrico número 34 da Estrada Nacional 16, passou a ser especial.

Ladeado de frondosas laranjeiras, instalado no Pessegueiro, a quem o rio Vouga dá sobrenome e refresca, apadrinhou a minha estreia como espetador duma prova de ciclismo feminino.

Encontrei-o porque, já sem noção exata da sinuosidade daquela estrada que desde a abertura do IP5 (40 anos?) não percorria a partir de Oliveira de Frades, optei por segui-la na esperança de beneficiar das suas sombras, atenuando os efeitos da canícula.

Atrasei-me e, em consequência, não consegui aproximar-me da meta, em Sever do Vouga, da segunda etapa da 4.ª Volta a Portugal Feminina, a primeira com estatuto internacional.


Estacionei junto a esse sinal indicativo, a quatro quilómetros da chegada, fruindo de breves minutos da aprazível sombra e da verde e cativante paisagem, entretido com a alegre brincadeira dumas crianças na praia fluvial na outra margem do rio (Paradela?).

Passadas as mais de 120 graciosas heroínas da estrada, a foto para a posteridade, com um dos dois bidons com que me presentearam.

Tentei mais tarde ver nalguma das televisões notícias da prova, mas nada! Só notícias de assassinatos e pancada, programas com muitos “piiiii” a esconder obscenidades verbais, guerras, ou negócios da bola.

Até ao próximo evento, na Serra da Estrela.

João Marques

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