A Serra não está aqui, mas é como se estivesse
O olhar cortante é como o sopro do vento
A amplitude da imaginação é como a paisagem no retoque da linha do horizonte
A saudade é como lágrima que desce no rosto em felicidade
A partida é como simbiose do fim do dia e da ternura
A emoção enche o coração de lembranças e estímulo
A calmaria relembra o lugar de partida e a beleza da existência
Assim como a fixidez do que nos encanta
A Serra não está aqui, mas ladeio as margens do rio
Espreito o pôr-do-sol entre cada pedra e fresta
Encho o peito de coragem como quem abraça
Observo o povo na história quotidiana que compõe o lugar
José Gomes Ferreira
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