8/10/2024

À BEIRA DA ENCRUZILHADA: O IMPACTO DA RETIRADADOS APOIOS AOS COMBUSTÍVEIS


A economia familiar e o bem-estar das empresas portuguesas enfrentam agora uma encruzilhada crítica: a possível retirada dos apoios aos combustíveis.

Após dois anos de alívio fiscal, que suavizou o peso crescente dos preços, o Governo pondera pôr fim a estas medidas, deixando os cidadãos à mercê de uma nova escalada nos custos de vida.

Sabemos que, quando o preço dos combustíveis sobe, tudo à nossa volta é afetado. Desde o pão que chega à mesa até às mercadorias que movem a economia, cada centavo a mais no litro de combustível traduz-se num peso elevadíssimo nos orçamentos familiares e empresariais.

A vida já se encontra numa corda bamba e instável, com a inflação e as dificuldades financeiras a apertarem de todos os lados.

Este é um momento que exige reflexão e responsabilidade. Os portugueses depositaram a sua confiança no Governo, acreditando que seriam protegidos contra os impactos mais duros da crise energética.

Retirar os apoios sem uma solução alternativa, como a redução do ISP, seria não apenas um retrocesso, mas um golpe severo na vida de milhões de cidadãos.                                       

A decisão que se avizinha é, portanto, muito mais do que uma questão económica: é uma questão de justiça social.

Pedimos que, ates de tomar alguma decisão, se lembrem dos cidadãos que lutam diariamente com muitas dificuldades para equilibrar as suas contas, e que enfrentam a incerteza e o medo de um futuro ainda mais difícil.

Não nos desiludam. Esta é uma oportunidade para demonstrar que o bem-estar do povo está, de facto, em primeiro lugar.

João Manuel Magalhães Rodrigues Fernandes

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