Primeiro a substituição da PGR, depois o divórcio com os
partidos de esquerda, seguida de novas eleições, a seguir o recado do PR, que
diz (se por alguma razão o Sr. António Costa saísse do governo este caía
automaticamente), uns meses depois o ministro Pedro Nuno Santos, lembra-se de
apresentar o novo aeroporto sem o conhecimento do primeiro-ministro e como
comete um erro “imperdoável”, pede a demissão. Não tendo passado muito tempo,
começa a falar-se que era candidato à liderança do PS, até que passado um
tempinho António Costa é apanhado numa escuta telefónica que não o compromete
em coisa nenhuma, mas que por coerência apresenta a demissão e logo de seguida,
apresenta uma solução, (esquecendo-se do discurso do PR na última tomada de
posse). O Presidente aceita a demissão como era de prever, convoca eleições
como tinha dado a entender na tomada de posse do mesmo governo, o PS perde por
poucochinho, mas por coincidência, à eleições para a UE, que ninguém estava à
espera e por consequência para presidente do Conselho da UE. O Sr. António
Costa vai à Procuradoria-Geral como
qualquer cidadão e lá dizem-lhe que ele não é arguido em coisa nenhuma e nesse
caso pode candidatar-se ao que quiser. Ele que não tinha pensado nisso,
lembrou-se de se candidatar à presidência do Conselho Europeu, entretanto a
Sra. PGR vai-se embora no fim do mandato e não é que o Sr António Costa ganhou!
Se não ganharmos o Europeu, pelo menos a Presidência do
Conselho ninguém nos tira…
Carlos Alves
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