sexta-feira 26 2025

O Deputado Paulo Seco e a sua consciência


CONTRA OS BOMBEIROS VOTAR, TRAIÇÃO À PÁTRIA

O que aconteceu no plenário da Assembleia da República é vergonhoso e inaceitável. PSD, PS, IL e CDS voltaram a demonstrar, de forma inequívoca, que estão de costas voltadas para com os verdadeiros heróis deste país: os Bombeiros. Ao votarem contra as propostas do CHEGA que visavam reconhecer a profissão como de risco e de desgaste rápido, atribuir subsídio de risco, proteger os povoamentos florestais após incêndios e endurecer as penas contra incendiários – chegando ao ponto de os equiparar a terroristas –, estes partidos deixaram bem claro de que lado estão: e não é do lado de quem dá a vida pelos portugueses.

É do lado da indiferença, do cálculo político, da cobardia legislativa e, pior ainda, da proteção indireta dos criminosos que todos os anos semeiam o terror, transformam aldeias em cinzas, matam cidadãos indefesos e sacrificam bombeiros abandonados por um Estado que nada faz por eles.

Ao chumbar propostas que dignificavam e protegiam os bombeiros, PSD, PS, IL e CDS preferiram continuar a empurrar para a miséria, homens e mulheres que arriscam a vida em cada verão para salvar casas, florestas e vidas humanas. É uma afronta à memória dos que tombaram nas chamas, aos que ficaram marcados para sempre por queimaduras, doenças respiratórias e traumas psicológicos, enquanto estes partidos se entretêm em gabinetes climatizados, discutindo interesses partidários em vez de defenderem os verdadeiros interesses de Portugal.

Recusar medidas que penalizam com mão pesada os incendiários é, na prática, defender os criminosos que todos os anos destroem a floresta portuguesa. Recusar medidas que reforçam carreiras e direitos dos bombeiros é condenar ao abandono aqueles que o povo mais respeita e confia. E isto, sim, é um ato de traição nacional.

Quem vota contra os bombeiros, vota contra Portugal. Quem recusa proteger os nossos heróis, escolhe proteger os bandidos. E PSD, PS, IL e CDS terão de carregar para sempre essa responsabilidade, e o fardo das mortes nas suas consciências, isto se a tiverem.

Paulo Seco

(Deputado na Assembleia da República)

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