O Dia Mundial dos Correios, celebrado, hoje dia 9 de outubro, convida-nos a refletir sobre a importância deste serviço, que ao longo da história uniu pessoas e nações, criando pontes de comunicação e facilitando o comércio mundial.
No entanto, ao pensarmos no presente, é impossível não
sentir saudades da época em que os CTT de Portugal eram um exemplo de
excelência, com serviços rápidos, precisos e uma ligação única com as
comunidades.
Após a privatização, o panorama mudou drasticamente. A
qualidade caiu, os prazos de entrega são incertos e a precariedade dos
trabalhadores aumentou de forma alarmante.
Os carteiros, antes vistos como figuras familiares e
confiáveis nas aldeias, passaram a ser pressionados por horários impossíveis,
perdendo o tempo para o tão necessário contacto humano. Esta mudança não só
impacta o serviço, como também rouba à sociedade uma das suas maiores riquezas:
a proximidade e a solidariedade.
Hoje, mais do que nunca, é necessário repensar esta
situação. Como podemos garantir que um serviço tão vital continue a funcionar
para o benefício de todos? Como podemos restaurar a dignidade destes
profissionais que sempre foram o elo entre o mundo urbano e rural, entre o
próximo e o distante?
Neste Dia Mundial dos Correios, que relembremos o papel
fundamental que os correios desempenharam e continuam a desempenhar, e que a
sua importância seja vista não apenas como um negócio, mas como um serviço que
é, essencialmente, humano.
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